O governador Omar Aziz informou, nesta segunda-feira, dia 17 de outubro, que pagou R$ 331 milhões para a conclusão da ponte Rio Negro, o equivalente a 65% do investimento do tesouro do Estado na obra, que soma R$ 513 milhões. Ele inspecionou os últimos ajustes para inauguração da ponte, no próximo dia 24 de outubro, no aniversário de Manaus.
O valor atual dos investimentos, incluindo a obra da ponte, que tem 3,6 quilômetros, as obras complementares, como acessos viários, sistema de proteção dos pilares, iluminação e sinalização náutica, é de cerca de R$ 1,099 bilhão. Desse total, R$ 586 milhões foram financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o restante pagos do orçamento do Estado.
De acordo com o governador, a obra foi concluída graças ao planejamento e à boa gestão, aliado ao uma forte intenção de fazer com que as coisas acontecessem conforme havia se comprometido ao assumir o governo. "Nós fizemos um sacrifício muito grande, que muitas pessoas desconhecem, para concluir essa obra belíssima, sacrifício do povo amazonense, pois a maior parte dos recursos do orçamento estadual foi paga no último ano", disse, ao declarar sentir uma felicidade muito grande de ser o governador a concluir e entregar a ponte. "Eu espero que segunda-feira possamos fazer uma grande festa. Estou muito feliz, cumpri o meu papel, dando continuidade à obra. Fico feliz que o povo amazonense tenha feito esse sacrifício durante esse ano para que a gente concluísse uma obra tão importante".
Sem pedágio – O governador reafirmou a decisão tomada por ele no último sábado, dia 15, em não cobrar pedágio na ponte. "Entendemos que nesse primeiro momento o pedágio não é necessário. Enquanto eu for governador, não vai haver cobrança", garantiu. A decisão, segundo ele, foi embasada em estudos técnicos que apontaram que a cobrança do pedágio não cobriria neste primeiro momento as despesas com manutenção, por conta do baixo fluxo de veículos que vão utilizar a ponte. "Nenhuma empresa iria querer e o Estado teria que assumir o déficit", justificou.
O estudo apontou que para manter um pedágio auto-suficiente, pelo menos 20% da frota de Manaus, hoje em torno de 500 mil veículos, teria que passar pela ponte. Segundo os cálculos do Governo do Estado, o movimento na ponte Rio Negro, quando esta entrar em operação, será em torno de 7 mil veículos por semana. A ponte terá um sistema de Controle Operacional, coordenado pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran-AM), que vai envolver os mais diversos órgãos estaduais, com o objetivo dar manutenção, garantir a segurança e a fiscalização do tráfego na área.
No Centro de Controle irá funcionar uma unidade do Centro Integrado de Operações Policiais (Ciops), com dez câmeras de monitoramento. O local vai contar, ainda, com uma central de monitoramento meteorológico. Ambulâncias, guinchos e a operacionalização do sistema de defensas também estão incluídos no sistema de manutenção. O Centro de Controle vai funcionar ao lado da ponte, onde hoje é o canteiro de obras, na margem esquerda do rio (lado de Manaus).
Durante a visita, o governador falou que está sendo planejado para o Cacau Pirêra, a construção de um porto nos mesmo moldes do São Raimundo para barcos de turistas e pequenas embarcações que vão continuar fazendo a travessia entre os dois trechos, garantindo, assim, os empregos dos trabalhadores da área. Também está sendo planejada a construção de uma Central de Abastecimento, para a comercialização de produtos oriundos dos municípios vizinhos à ponte. Outro projeto destacado pelo governador é a Cidade Universitária, que vai concentrar todas as unidades da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) da capital.
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