DESEMBARGADOR CORREGEDOR REÚNE-SE COM PRESIDENTES DE PARTIDO POLÍTICO EM COARI

Faltando exatamente 1 ano para as próximas eleições municipais, o Desembargador Rafael Romano participou de uma reunião com todos os presidentes de partido políticos e responsáveis pelos meios de comunicação do município de Coari. Simpático e descontraído, o desembargador ficou surpreso com a quantidade de partidos atuantes no município. A reunião aconteceu nas dependências do Cartório Eleitoral de Coari e a sala ficou pequena para a quantidade de presidentes de partido político que participaram da reunião, entre eles o prefeito de Coari Arnaldo Mitouso. Acompanhavam o desembargador a juíza eleitoral de Coari Dra. Sheila Jordana e o representante do Ministério Público em Coari, Dr. Felipe Fisher.

Romano afirmou que "o município de Coari é um município rico que tem uma população pobre, uma cidade onde há muito arrecadação de recursos mas onde o dinheiro não circula". Antes de entrar especificamente no assunto eleições e partidos políticos, o desembargador afirmou que Coari está sofrendo muito com o tráfico de drogas e com a violência e que as instituições do município estão deixando a desejar no combate a este mal. O desembargador lembrou-se das violações ao fórum e ao cartório eleitoral e pediu a parceria dos partidos políticos para ajudarem no combate a violência. Apesar de esperar que os cidadãos ajudem a colaborar para que o próximo pleito seja pacífico, Rafael Romano não descartou a convocação para o envio de forças federais para atuarem no município de Coari no próximo pleito.

O desembargador lembrou também que a eleição municipal é uma "eleição familiar", ou seja, uma eleição onde a proximidade do eleitor com o processo eleitoral é muito próximo e de um envolvimento maior dos cidadãos. Ele disse que os partidos políticos desempenham papel importante e serão responsáveis pela filtragem dos nomes que irão concorrer para as próximas eleições nas convenções. Questionado sobre a aplicação da ficha limpa nas próximas eleições o desembargador afirmou que "cabe aos partidos políticos escolherem bem os nomes dos candidatos, pois após a aprovação popular pelo voto a decisão fica consolidada através da democracia o que torna muito mais complicado as ações judiciais pelos inúmeros recursos que cabem e que a lei permite recorrer e que às vezes são diferentes para cada caso pela interpretação da própria lei".

*Imagem: Portal Amazônia.