Água e Energia Elétrica trazem qualidade de vida aos moradores do Bairro Nazaré Pinheiro em Coari

Poronga substituída por energia éltrica, no
Bairro Nazaré Pinheiro. Foto: Ferdinando Spozina

A população do bairro Nazaré Pinheiro não para de comemorar as conquistas que estão colhendo desde o dia 1º de janeiro de 2013. Primeiro foi a garantia dos lotes para quem já estava no local, depois a Prefeitura Municipal de Coari providenciou os serviços de terraplanagem para determinar o arruamento daquele populoso espaço.

Aos poucos, ou melhor, em apenas um ano, aquele local passou de uma invasão para um bairro que, a cada dia, ganha os benefícios implantados através dos serviços públicos. “Isso aqui mudou da água para o vinho”, comemora a dona de casa Raimunda Nascimento Rocha que, da janela da casa, mostra a lamparina que usava.

O que antes era uma ocupação irregular está ganhando configuração de um verdadeiro bairro. Ameaçados de terem que deixar o local, muitos moradores resistiram ao mal tempo e hoje comemoram a chegada da energia elétrica, das ruas, da creche que está em construção e da rede de água potável, que a cada dia cresce muitos metros e já atinge centenas de famílias, ações estas iniciadas na gestão do prefeito Adail Pinheiro, no terceiro mandato à frente da prefeitura de Coari.

Água nas torneiras e sorriso no rosto. É dessa forma que a estudante Juliana Santos ajuda a mãe nas tarefas domésticas. Para Elieldo Marques, bombeiro hidráulico responsável pela implantação da tubulação admite que o trabalho é cansativo, “mas é prazeroso a medida que a cada casa que ligamos na rede vemos a satisfação das pessoas com a chegada da água”, revela com entusiasmo.

Água chega ao Bairro Nazaré Pinheiro através de ação direta da Prefeitura de Coari. Foto: Ferdinando Spozina.

Para alimentar centenas de metros da rede de água, a PMC construiu um poço profundo e instalou uma bomba de 8cv, suficiente para alimentar grande parte daquele bairro. “A água é uma benção que a prefeitura trouxe para nós”, confessa a funcionária pública Lídia Alves de Souza, que antes colhia água da chuva e de uma cacimba.

A antiga rua de acesso, por detrás do Centro Cultural, deixou de ser o único acesso. O bairro ganhou muitas ruas e um amplo acesso pela bola da Ufam. De um passado bem recente, ainda podemos lembrar do difícil acesso a pé, durante o dia e da escuridão a noite. Andar a pé e lamparina já fazem parte do passado.