Já se foi o tempo em que os agricultores de Codajás, cidade do interior do Amazonas, jogavam sacas e sacas de açaí no Rio Solimões, ou no mato, por falta de quem comprasse toda a fruta quando o pico da safra chegava, em abril. Organizados em uma cooperativa, eles conseguiram erguer, há três anos, uma fábrica de pasteurização de polpa. Quase toda a receita, que já encosta em R$ 1 milhão por ano, vem dos EUA, onde o açaí, a "fruta que chora", segundo definição do tupi-guarani, está na moda.
Antes da fábrica, a saca da fruta colhida em Codajás era vendida por R$ 3. Era o preço que os atravessadores pagavam pelo produto, vendido, depois, para os produtores de polpa em Manaus. A partir do processamento industrial local, o preço subiu mais de dez vezes. A saca está cotada em R$ 35 em média. No pico da oferta o preço cai para não menos do que R$ 20.
Antes da existência da fábrica, alguns agricultores inventavam soluções caseiras, com máquinas que eles chamam de "despolpadeiras". Mas quando se está numa cidade cujo único acesso é de barco, iniciativas comerciais individuais dessa natureza costumam ser uma experiência frustrante. Para levar qualquer mercadoria de Codajás para Manaus ou vice-versa é preciso enfrentar uma viagem de barco que dura, em média, 18 horas.
Uma vez organizados, 100 cooperados receberam apoios financeiro e técnico da Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus), sem o qual a fábrica não passaria de um sonho, segundo a Cooperativa Mista de Produtores de Açaí e Frutos Regionais de Codajás. Com investimento de R$ 1,3 milhão desembolsado pela Suframa, prédio e máquinas ocuparam um antigo terreno da prefeitura.
MEU BROTHER VIVÍ MINHA VIDA TODA EM CODAJÁS, NUMCA VÍ ESSE DESPEJO TODO DE AÇÃÍ ASSIM AO PONTO DE SE JOGAR SACAS E SACAS FORA NÃO, ACHO QUE VC TÁ QUERENDO LEVANTAR A MORAL DE ALGUÉM AÍ. MESMO ASSIM LHE CONHEÇO COMO MORADOR DE COARI, NÃO COMO CODAJAENSE. ENTRE EM CONTATO COMIGO citrox_crom@hotmail.com
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