Equipes multidisciplinares de saúde do Amazonas, Acre e Roraima que atuam no tratamento de pacientes com tuberculose iniciaram, nesta quarta-feira, 27, um curso de capacitação sobre os novos métodos de tratamento normatizados pelo Ministério da Saúde (MS). A iniciativa do Governo do Estado, que se estende até esta quinta-feira (28), é coordenada pela Fundação de Medicina Tropical (FMT-AM) através do Programa Estadual de Controle da Tuberculose.
"Quando o bacilo da tuberculose se torna multiresistente o tempo de tratamento do paciente sobe de seis meses para 18 a 24 meses, além da garantia de cura cair", destacou. De acordo com dados da FMT-AM, o Amazonas registra a média de 2,6 mil casos da doença anualmente, dos quais 72% obtêm a cura devido ao tratamento adequado. O índice de abandono chega aos 10%, o que tem elevado a quantidade de pacientes multiresistentes.
No encontro dos 35 profissionais da saúde - entre médicos, enfermeiros, assistentes sociais psicólogos e farmacêuticos -, as melhorias na recepção e no encaminhamento de pacientes dentro das unidades de saúde também serão tema de discussão. "Além do enfrentamento à multiresistência, a ideia é estruturar os atendimentos e organizar os fluxos de pacientes dentro das unidades, tanto as básicas como as consideradas referência", completou Garrido.
Além de servidores da FMT-AM, considerada referência nesse tipo de tratamento na rede estadual, participaram equipes da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS), Laboratório Central e das Policlínicas Cardoso Fontes e Comte Teles, pertencentes à rede municipal.
Multiresistência em HIV/Aids
Estudantes, profissionais e especialistas da área da saúde estiveram presentes, nesta quarta-feira, ao I Simpósio sobre Manejo de Pacientes Multiresistentes em HIV/Aids organizado pela FMT-AM. Os debates giraram em torno de alternativas mais eficazes para o tratamento de pacientes quando o vírus apresenta resistência às medicações necessárias.
Entre os métodos em pauta, a popularização do exame de genotipagem, disponibilizado pelo Laboratório de Biologia Molelular da FMT-AM, conforme defendeu o coordenador estadual do programa DST/Aids, Noaldo Lucena. "É um exame específico que analisa o grau de resistência do vírus no organismo humano, que proporciona um tratamento mais individualizado ao soropostivo".
Entre os métodos em pauta, a popularização do exame de genotipagem, disponibilizado pelo Laboratório de Biologia Molelular da FMT-AM, conforme defendeu o coordenador estadual do programa DST/Aids, Noaldo Lucena. "É um exame específico que analisa o grau de resistência do vírus no organismo humano, que proporciona um tratamento mais individualizado ao soropostivo".
Segundo Lucena, a popularização do exame pode contribuir com o aumento da qualidade de vida do paciente ao permitir o maior rigor no esquema terapêutico de medicamentos. "Com a genotipagem, o médico pode otimizar a seleção das drogas que inibem o HIV. A estrutura do nosso laboratório já faz do Amazonas o centro de referência em genotipagem em toda a região Norte atualmente", salientou.
Fotos: Alfredo Fernandes
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