O Governador do Amazonas, Omar Aziz, afirmou neste sábado, 30, Dia Nacional de Mobilização contra a Gripe, que cerca de 450 mil pessoas devem ser vacinadas no Amazonas, até o dia 13 de maio. O evento aconteceu pela manhã, no Centro de Convivência do Idoso, na Aparecida, Centro, com a presença do Ministro da Saúde Alexandre Padilha, do Prefeito Amazonino Mendes, da primeira dama Nejmi Aziz e de autoridades de saúde da capital e do Estado e de vários países americanos.
Na mesma ocasião, aconteceu o encerramento da 9ª Semana de Vacinação nas Américas, iniciativa da Organização Pan Americana de Saúde (OPAS), voltada à imunização de comunidades em áreas de difícil acesso, região de fronteira e populações minoritárias. A ação reúne esforços de países da América Latina e do Caribe, com participação dos EUA e Canadá.
Tanto o ministro como o governador chamaram a atenção da população par a importância da vacinação contra a gripe. "Uma gripe mal curada pode evoluir para a pneumonia e até a morte. Além disso, contribui para superlotação nas unidades de saúde, prejudicando o bom atendimento. São problemas que podem ser evitados com a vacinação de crianças, idosos e grávidas, considerados o grupo mais vulnerável", disse o governador.
Segundo ele, a vacinação é ainda mais vital no interior do Estado, onde as dificuldades para a assistência a pessoas em estado agravados é mais difícil. Para garantir uma cobertura completa e que todos do grupo prioritário tenham acesso à vacinação, o Governo do Amazonas, por meio da Secretaria Estadual de Saúde (Susam), instalou cerca de 1,6 mil pontos de vacinação no Estado, com mais de 7 mil servidores públicos envolvidos.
O Dia nacional de Mobilização contra Gripe tem o objetivo de incentivar a vacinação do maior número possível de adultos e crianças incluídos na população-alvo da campanha nacional de vacinação contra a doença, iniciada no último dia 25. A campanha vai até 13 de maio, com a meta de imunizar em todo o Brasil 23,9 milhões de pessoas, entre idosos com mais de 60 anos, gestantes, crianças de seis meses a dois anos, trabalhadores da saúde e povos indígenas.
Estudos epidemiológicos mostram que 75% das infecções respiratórias em idosos e menores de dois anos ocorrem pelo vírus influenza. Em 2009, do total de internações por gripe e pneumonias, 24% foram em maiores de 60 anos e 19% em menores de dois anos.
Segundo o ministro Alexandre Padilha, nos 13 anos de vacinação contra a gripe no Brasil o número de internações por pneumonia reduziu em 60%. "Além disso, a vacina contra a gripe protege pessoas com outras doenças crônicas, como diabetes e câncer. Essas pessoas ficam com a imunidade ainda mais baixa quando estão gripadas", disse Padilha, ao ressaltar que cada pessoa que se vacina está protegendo o outro, ou seja, a imunização reduz a chance de transmissão do vírus.
Trivalente - Neste ano, a vacina é trivalente, com proteção para vírus da influenza A, incluindo o H1N1, e para Influenza B. As crianças menores de dois anos e maiores de seis meses serão vacinadas em duas etapas, com 30 dias de intervalo entre as doses. Crianças fora desta faixa etária não precisam tomar a vacina. Os demais grupos alvo receberão apenas uma dose.
Vacinação nas Américas – De acordo com o secretário estadual de Saúde, a Semana de Vacinação nas Américas que também encerrou neste sábado, é uma ação integrada entre os governos dos países americanos e a Opas, com o objetivo de garantir imunização nas áreas fronteiriças e atingir especialmente os povos indígenas. Este é o nono ano de realização da iniciativa, que já alcançou mais de 323 milhões em 12 países. A Semana também foi aberta no último dia 25 de abril em Letícia, cidade colombiana que faz fronteira com Tabatinga, no Brasil, e com Iquitos, no Peru.
Segundo Wilson Alecrim, a escolha do Amazonas, localizado no centro da Amazônia, para a cerimônia internacional, é estratégica. Os governos do Brasil e dos países vizinhos enfrentam o desafio de alcançar populações que vivem de forma dispersa, em especial, populações indígenas, com grande concentração de aldeias e etnias na região amazônica.
De acordo com o secretário, os governos sul-americanos têm trabalhado para fortalecer seus programas de imunização, a exemplo do Brasil que executa um dos mais bem sucedidos modelos de vacinação pública do mundo. Ele destaca que os países da região têm, entre suas metas, a integração de ações entre fronteiras. Sabemos que a proteção da nossa população depende também da imunização dos nossos vizinhos, limitando os riscos de infecção por doenças que podem ser prevenidas por vacina. O secretário destaca a preocupação com a reintrodução de doenças como a poliomielite, já erradicada nas Américas, e do sarampo, eliminado do país e sob constante vigilância.
Fotos Alex Pazuello--
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