Todos
sabem que essa superação visa a dar comida a quem passa fome o ano inteiro,
principalmente crianças. Elas são felizardas por conseguirem alcançar as
benesses desse período, enquanto muitas morreram vencidas fatalmente pela fome.
Em
virtude de um vício nacional de só combaterem os problemas depois de se
tornarem crônicos, caberia algumas observações, sem nenhuma reprovação a essas
iniciativas. Primeiro seria o fato da prestação de contas se restringir somente
ao montante arrecadado, sem detalhar a relação receita verso despesa. No máximo
apresentam alguns projetos ou instituições beneficiados, sem mencionar com
quanto.
Mais
grave, entretanto, seria nunca haver prestação de contas do valor total arrecadado
com as campanhas. Este nunca é citado. Claro que se tal campanha arrecada 10
milhões, todo o valor deve ser empregado para a finalidade específica,
descontados eventuais impostos, por vir o dinheiro da população.
Não
se sabe de alguém conhecedor dessa prestação de contas integral. Apenas
exemplos não justificariam. A prestação de contas completa e detalhada traria
maior credibilidade às iniciativas.
Por
serem apenas sazonais, elas retiram o debate e as ações concretas com vista a
erradicar a fome por todo o ano em todo o planeta. As campanhas ajudam, mas devem ser tratados
pelo que são; meros paliativos.
Todos
devem colaborar nos natais. Se isso, entretanto, for apenas para deixar
aliviados alguns corações, achando que já fizeram a sua parte o bastante, ao
invés de ser um bem, torna-se um mal gigantesco. Nenhum organismo é moldado a
só ter necessidade de comida nos fins de ano. A fome não pode permanecer
insolúvel o tempo todo, acobertada por uma cortina de campanhas em datas
históricas ou depois de catástrofes.
Natal
sem fome é bom, desde que não seja instrumento para camuflar eternamente uma
Nação comendo apenas nos fins de ano e passando a vida inteira com fome e
indigência.
Muita
gente já penou depois deste texto, escrito no Natal de 2001. Como eu havia dito
naquela oportunidade, muitas pessoas vão comer bem neste Natal, com a triste
certeza de que passarão fome durante o próximo inteiro; sem levar em conta de
quem seja a culpa, este mundo sé será minimamente justo quando todos tiverem a
oportunidade de comer normalmente, sem fome prolongada de pessoas, famílias e
nações. O ideal não é um Natal, mas um mundo sem fome.
Pedro
Cardoso da Costa/SP
Bel. Direito
1 Comentários
Meu amigo Daniel o prefeito arnaldo esteve quarnta feira passada em uma comunidade por nome de vila sales, sairam do barco parecia uma quadrilha todos os seguranças dele armados com revorver, escopetas e metralhadora, isto em uma comunidade evangelíca, ele não respeita nada mesmo, os puxas dele estavão bebados e com musícas escandalosas, os comunitários ficaram arrorizados com tanta falta de respeito. Meu amigo publique isto por favor.
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