Em artigo no Osservatore Romano, jornal do Vaticano, o presidente da Academia Pontifícia para a Vida, o cardeal Rino Fisichella, um dos mais próximos conselheiros do papa Bento XVI, escreve sobre o anúncio de excomunhão da equipe médica que praticou o aborto na menina pernambucana de 9 anos e 35 quilos, grávida de gêmeos, depois de ser estuprada pelo padrasto. “São outros que merecem a excomunhão e nosso perdão, não os que lhe permitiram viver e a ajudarão a recuperar a esperança e a confiança, apesar da presença do mal e da maldade de muitos", diz ele.
Segundo o cardeal, a equipe médica merece respeito por agir de forma profissional em uma situação delicada: “É uma decisão difícil para os médicos e para a própria lei moral. Não é possível dar parecer negativo sem considerar que a escolha de salvar uma vida, sabendo que se coloca em risco uma outra, nunca é fácil. Ninguém chega a uma decisão dessas facilmente, é injusto e ofensivo somente pensar nisso."
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