Da Redação
As senadoras Vanessa Grazziotin (PC do B), Gleisi Hoffmann e Fátima Bezerra (ambas do PT) ocuparam a mesa do Senado e deram início a sessão que começaria a avaliar a reforma trabalhista, sem a presença do presidente do Senado, Eunício de Oliveira (PMDB). A ocupação foi uma tentativa de trancar a pauta e impedir que a proposta do governo Michel Temer fosse votada nesta terça-feira (11).
Um dia antes, a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Carmen Lúcia, negou o mandado de segurança, apresentado por Paulo Paim (PT), que pedia a suspensão da votação da matéria.
A ocupação da oposição, no entanto, foi uma maneira de driblar o governo. Aproveitando o atraso de Eunício, os senadores usaram a regra prevista no regulamento da Casa segundo a qual qualquer senador pode dar início à sessão, desde que haja quórum presente. O Senado começou os trabalhos então, com uma mesa presidida por Fátima Bezerra.
O presidente de fato, Eunício de Oliveira, não reagiu bem. Para impedir que a oposição seguisse, o senador suspendeu a sessão, cortou a transmissão da TV Senado e mandou cortar as luzes do Plenário.
Em uma postagem na sua página, a senadora Gleisi Hoffman, presidente do PT, disse que a oposição não deixaria a mesa, mesmo no escuro. "Não podemos permitir que prossigam com essa reforma. Se querem tumultuar a vida dos milhares de trabalhadores e trabalhadoras retirando seus direitos, então continuaremos na mesa".
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