Eledilson Colares
Um duro golpe nos criminosos e mais uma chance para a fauna amazônica sobreviver. Assim pode ser resumida a operação de fiscalização desencadeada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e realizada e parceria com a Polícia Militar, Polícia Civil e apoio do Ministério Público Estadual (MPE), ocorrida na manhã desta segunda-feira(08/set), no mercado municipal de Coari. Ninguém foi notificado e, muito menos, preso.
Jornalista Reg. 0187/AM
Um duro golpe nos criminosos e mais uma chance para a fauna amazônica sobreviver. Assim pode ser resumida a operação de fiscalização desencadeada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e realizada e parceria com a Polícia Militar, Polícia Civil e apoio do Ministério Público Estadual (MPE), ocorrida na manhã desta segunda-feira(08/set), no mercado municipal de Coari. Ninguém foi notificado e, muito menos, preso.
Mais de uma tonelada e meia de carnes de animais e peixes protegidos por lei foram apreendidas em cima das bancas e, ainda estocadas em caixas frigoríficas espalhadas na parte interna daquele popular centro de compras. Cadeados e correntes que lacravam as caixas foram retirados por força policial, já que ninguém assumiu a guarda dos produtos nem a venda.
Tanto a população, que frequenta diariamente o mercado, quanto os fiscais e policiais ficaram surpresos com o grande volume de produto ilegal. O secretário Afrânio César de Souza Pereira disse que as blitzes vão continuar, "tanto como campanha de conscientização, distribuindo folhetos com informação sobre a Lei de Crimes Ambientais (Lei Federal nº. 9.605, de 1998), como programa de saúde pública e novas apreensões se insistirem em promover guarda, venda e consumo de produtos ilegais".
A maior parte dos 1.629 quilos – 43 kg de capivara, 172 kg de anta, 339 kg de pirarucu seco, 716 kg de pirarucu verde, 171 kg de queixada, 12 kg de paca e 176 kg de queixada salgada, foram distribuídos para instituições públicas – Unidade Prisional de Coari, Casa de Resgate e Sociedade Pestalozzi. Cerca de meia tonelada foi enterrada no aterro controlado, por se encontrar em estado impróprio para o consumo humano, apresentando mau cheiro e cor arroxeada.
Além de incentivar a prática de crime ambiental, a venda e o consequente consumo desses produtos, coloca em risco a saúde de quem consome carnes de animais silvestres, que podem desenvolver doenças ainda desconhecidas pela medicina. "Muita gente consome assando a carne, sem cozimento e pode desenvolver doenças com o tempo", explica o secretário.
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