PERLA SOARES
Em Manaus, um a cada 100 idosos sofre de depressão. É o que aponta uma pesquisa realizada pela psicóloga da Universidade de São Paulo (USP), Márcia Scazufca. O estudo foi desenvolvido durante dois anos e analisou mais de 700 idosos de quatro distritos de saúde da capital amazonense. Os dados mostram também que menos de 2% dos idosos que possuem a doença fazem tratamento.
“O estigma da depressão ainda é muito grande porque existe uma barreira que impede o tratamento da doença. É uma das principais doenças no mundo, em termos de impactos sociais e familiares. Ao analisar os prontuários em Manaus, percebemos que apenas 1,5% dos idosos recebiam tratamento”, disse a psicóloga.
A pesquisa foi feita, simultaneamente, em São Paulo e Manaus e envolveu cerca de 1500 idosos. Os estudos eram feitos com base no cadastro dos idosos nas Unidades Básicas de Saúde, mesmo sem que eles realizassem tratamento para a doença.
“Bastava à pessoa ser registrada na UBS que nós íamos à casa dela avaliar se ela tinha depressão. Nas duas cidades, nós observamos a prevalência de diversos fatores à depressão como fatores de risco, o que no ambiente dessas duas populações distintas aumenta o risco da doença”, disse Scazufca.
Workshop
O estudo durou cerca de dois anos e foi uma das 15 pesquisas apresentadas durante o “1° Workshop de Pesquisa Sobre o Envelhecimento e Longevidade no Amazonas”, realizado pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA), por meio da Universidade Aberta da Terceira Idade da Universidade (UnATI), na quinta e sexta-feira. As atividades foram desenvolvidas no auditório Belarmino Lins da Assembleia Legislativa do Estado, rua Mário Ypiranga, Zona Centro Sul, e a programação encerrou na sexta.
O reitor da UEA, Cleinaldo de Almeida Costa, ressaltou que o Workshop é um momento de ciência, mas também de extensão, porque é uma forma de aproximar a sociedade da comunidade acadêmica.
“As pesquisas estão mostrando que na região amazônica, mais especificamente na região de Maués, uma grande parte da população está acima de 90 anos. Isso é um fato diferente de outras regiões do País. Isso fala a favor de dieta, de exercícios físicos, e qualidade de vida”, disse Costa.
De acordo com o diretor-presidente da UnATI, Euler Ribeiro, há 11 anos a Universidade realiza um encontro para discutir o envelhecimento e essa será a primeira vez que as pesquisas sobre o tema serão debatidas.
“Pesquisar o envelhecimento humano e aspectos a ele relacionados, como a genética, o sono reparador, o exercício e a dieta amazônica, nos proporcionou analisar que a comunidade ribeirinha está favorecida por não possuir um contato direto com os grandes centros urbanos. A pressão social e o estresse ajudam na promoção da morte celular, que é um dos fatores do envelhecimento”, disse Ribeiro.
Os idosos, nos seus aspectos biológico, psicológico e social, apresentam transformações próprias, requerendo tipos de assistências diferenciadas. A atenção focada ao seguimento do idoso é um ato político que envolve diferentes atores sociais: gestores, sociedade civil organizada, família e a clientela de idosos em um processo democrático, participativo e consensual.
Em Manaus, um a cada 100 idosos sofre de depressão. É o que aponta uma pesquisa realizada pela psicóloga da Universidade de São Paulo (USP), Márcia Scazufca. O estudo foi desenvolvido durante dois anos e analisou mais de 700 idosos de quatro distritos de saúde da capital amazonense. Os dados mostram também que menos de 2% dos idosos que possuem a doença fazem tratamento.
“O estigma da depressão ainda é muito grande porque existe uma barreira que impede o tratamento da doença. É uma das principais doenças no mundo, em termos de impactos sociais e familiares. Ao analisar os prontuários em Manaus, percebemos que apenas 1,5% dos idosos recebiam tratamento”, disse a psicóloga.
A pesquisa foi feita, simultaneamente, em São Paulo e Manaus e envolveu cerca de 1500 idosos. Os estudos eram feitos com base no cadastro dos idosos nas Unidades Básicas de Saúde, mesmo sem que eles realizassem tratamento para a doença.
“Bastava à pessoa ser registrada na UBS que nós íamos à casa dela avaliar se ela tinha depressão. Nas duas cidades, nós observamos a prevalência de diversos fatores à depressão como fatores de risco, o que no ambiente dessas duas populações distintas aumenta o risco da doença”, disse Scazufca.
Workshop
O estudo durou cerca de dois anos e foi uma das 15 pesquisas apresentadas durante o “1° Workshop de Pesquisa Sobre o Envelhecimento e Longevidade no Amazonas”, realizado pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA), por meio da Universidade Aberta da Terceira Idade da Universidade (UnATI), na quinta e sexta-feira. As atividades foram desenvolvidas no auditório Belarmino Lins da Assembleia Legislativa do Estado, rua Mário Ypiranga, Zona Centro Sul, e a programação encerrou na sexta.
O reitor da UEA, Cleinaldo de Almeida Costa, ressaltou que o Workshop é um momento de ciência, mas também de extensão, porque é uma forma de aproximar a sociedade da comunidade acadêmica.
“As pesquisas estão mostrando que na região amazônica, mais especificamente na região de Maués, uma grande parte da população está acima de 90 anos. Isso é um fato diferente de outras regiões do País. Isso fala a favor de dieta, de exercícios físicos, e qualidade de vida”, disse Costa.
De acordo com o diretor-presidente da UnATI, Euler Ribeiro, há 11 anos a Universidade realiza um encontro para discutir o envelhecimento e essa será a primeira vez que as pesquisas sobre o tema serão debatidas.
“Pesquisar o envelhecimento humano e aspectos a ele relacionados, como a genética, o sono reparador, o exercício e a dieta amazônica, nos proporcionou analisar que a comunidade ribeirinha está favorecida por não possuir um contato direto com os grandes centros urbanos. A pressão social e o estresse ajudam na promoção da morte celular, que é um dos fatores do envelhecimento”, disse Ribeiro.
Os idosos, nos seus aspectos biológico, psicológico e social, apresentam transformações próprias, requerendo tipos de assistências diferenciadas. A atenção focada ao seguimento do idoso é um ato político que envolve diferentes atores sociais: gestores, sociedade civil organizada, família e a clientela de idosos em um processo democrático, participativo e consensual.
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