Imprescindível, em um ambiente em ques as grandes distâncias são percorridas por água. O barco serve tanto para transporte de passageiros quanto de cargas. Não é barato ter um destes ancorado, no porto, em casa. Quem já conta com este privilégio, é porque já trabalhou o suficiente para tal. Daí pode tirar lucro, se usar o barco para recreio (que não significa divertimento e sim o transporte de cargas e passageiro, obedecendo uma rota e dias determinados), e manter a família. O certo é que, da propriedade do ribeirinho ou de outra pessoa, os barcos são imprescidíveis para a economia do Estado. Indo e vindo, de todos os tamanhos e potências, os barcos são nossos carros e ônibus na Zona Rural.
Muito bom!
ResponderExcluirA propósito, li um comentário da nossa bela deputada federal Rebecca Garcia, no qual ela agradecia ao pessoal do interior pela receptividade e elogiava seus correligionários pela vitória nas eleições municipais. Trata-se de seu artigo no Diário do Amazonas, de 20/10/2008, intitulado "Obrigado", disponível em http://www.diariodoamazonas.com.br/index.php
Pois bem, além dos agradecimentos e parabenizações, a deputada demonstrou muito entusiamo e um pouco de desconhecimento com o tema "transporte fluvial no Amazonas", além da eterna ilusão de que a economia do Amazonas deve ser somente a partir do PIM.
Ela defende a expansão do PIM aos municípios do interior. No seu ponto de vista é possível termos embarcações que viajem em menos tempo e com custo mais baixo. Esses dois elementos propostos pela deputada não se combinam muito no meio empresarial da categoria, por motivos lógicos. Ficaria aquela questão: quem paga a conta do combustível? A não ser que surja alguma tecnologia que proporcione viajar mais utilizando menos combustível...
Na verdade, acho que a deputada e seus colegas deveriam, primeiro, viajar mais pelo interior. Não esperar eleições municipais. Viajar objetivando APRENDER sobre a região que eles representam. Quem sabe assim, com nossos representantes APTOS, o interior do Amazonas não dependa de parlamentares do Mato Grosso para tomar partido sobre temas que dizem respeito ao Amazonas, como foi o caso de Anavilhanas (disponível em http://www.emtempo.com.br/portal/index.php?option=com_content&task=view&id=11645&Itemid=109, acesso a usuários cadastrados).