Algumas ações governamentais caem dentro do campo da incompreensibilidade. Esta do governo federal de retirar as representações do IBAMA de alguns municípios do interior do Estado do Amazonas é uma delas. A criação de um instituto para cuidar melhor das unidades de conservação, que é o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, criado pela MP 366, que pelo que tudo indica está representando um retrocesso, pelo menos neste primeiro momento na política ambiental. É o que é possível interpretar, uma vez que ante o surgimento deste instituto algumas cidades irão perder definitivamente a representação do órgão maior no que diz respeito a proteção do meio ambiente na esfera federal.
Mediante a criação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, o governo federal retira definitivamente as poucas unidades do IBAMA que atuavam em alguns município. "No Amazonas, o Ibama tem atualmente: uma superintendência estadual (cujo escritório fica em Manaus), uma gerência executiva em Tefé e 12 escritórios regionais (embora haja 14 aprovados – os de Apuí e Barcelos sequer chegaram a sair do papel). Desses 12 escritórios, apenas um (o de Tabatinga) vai permanecer ativo. Dos 11 que serão extintos, seis passarão a abrigar escritórios do Instituto Chico Mendes: os de Lábrea, Humaitá, Manicoré, São Gabriel da Cachoeira, Boca do Acre e Carauari.", informa o site REDEFATOS, desta quinta feira.
Coari, assim como Parintins, Itacoatiara, Manacapuru, e Eirunepé, ficarão sem qualquer representação ambiental do governo federal. É uma pena. Qual será a alternativa para esta medida? A responsabilidade deve ficar apenas com os governos estadual e municipal, ou o governo federal apresentará outras alternativas? Em Coari algumas áreas são de importância estratégica ambientalmente: o grandioso Lago de Coari, o Lago do Mamiá, as questão do impacto ambiental por conta da extração do petróleo e do gás, além de muitos outros aspectos da biodiversidade amazônica encontradas em nosso município. Fato é que, sem dúvida, a extinção da representatividade do IBAMA parece representar um retrocesso na política ambiental do governo federal, que precisa ser devidamente avaliado, principalmente para o Amazonas.
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