GOVERNO DO AMAZONAS DÁ INÍCIO AO PROCESSO DE DEMOLIÇÃO DO ESTÁDIO VIVALDO LIMA PARA DAR LUGAR À ARENA DA AMAZÔNIA


O Governo do Amazonas deu início ao processo de demolição do estádio Vivaldo Lima, o Vivaldão, que dará lugar à Arena da Amazônia. As obras visam a Copa do Mundo de 2014 e o processo de demolição tem custo de R$ 32 milhões, que envolve ainda o rebaixamento do solo em dois metros.

A demolição do Vivaldão começou um dia após o término da Copa do Mundo da África do Sul e vai ser finalizada até outubro deste ano, segundo o secretário estadual de Esportes, Júlio César Soares.

De acordo com Júlio, todo o entulho e o barro da demolição serão reutilizados na construção da Arena da Amazônia. Uma estrutura com britadeira será montada pela empresa Andrade Gutierrez, responsável pela obra, para que o concreto seja reaproveitado na construção da Arena. “Pelo menos 95% desse entulho será usado para confeccionar novas massas. O barro também vai ser reutilizado. Não vamos perder nenhum material”, disse o secretário.

A estimativa do Governo do Amazonas é que pelo menos 1,5 mil empregos diretos e 4 mil indiretos sejam gerados com o processo de demolição. “Milhares de empregos serão gerados não só com esta obra, mas com as obras em toda a cidade por conta da Copa. Isso dará mais oportunidades para a população”, acrescentou o secretário da Sejel.

A previsão de conclusão das obras de construção da Arena da Amazônia é 2013. Pois, o Amazonas pretende disputar uma das vagas para abrigar a Copa das Confederações. “Temos convicção de que a Arena estará pronta a tempo dos jogos da Copa das Confederações em 2013”, afirmou Júlio.

ANDAMENTO DAS OBRAS

Uma das novidades anunciadas pelo secretário Júlio César Soares é que a população vai poder acompanhar o andamento das obras no estádio a partir de uma câmera que deve ser instalada até o próximo mês no centro de onde era o gramado do Vivaldão. “A empresa responsável pela obra já está começando a montar a estrutura da câmera e a população vai poder acompanhar de perto o andamento das obras”, disse Júlio César.

Além disso, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) vai fiscalizar a obra de demolição do Vivaldão e a construção da Arena da Amazônia, de acordo com o secretário estadual de Planejamento, Marcelo Lima. “A obra tem recursos do BNDES, mas quando passam para o Estado, esses recursos não são mais federais, mas estaduais, e precisam ser fiscalizados pelo TCE. Para esta obra, o repasse do BNDES foi de R$ 400 mil”, informou Marcelo Lima.

PRÓXIMAS OBRAS

O secretário da SEPLAN, Marcelo Lima, informou ainda que está previsto para fevereiro de 2011 a duplicação do terminal de passageiros do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes. Ele disse que serão investidos R$ 362 milhões do Governo Federal, aumentando a capacidade do terminal de 2 milhões de passageiros por ano para 4 milhões de passageiros por ano. A previsão de término da obra é 2013.

A construção do Monotrilho, de acordo com Marcelo, depende apenas do processo de licitação. Segundo ele, até o final de agosto o Governo do Amazonas receberá as propostas. O projeto do Monotrilho prevê um circuito que sairá da Bola do Produtor, na Zona Leste de Manaus, até o Centro Histórico da cidade.

Outra novidade é que o terminal de ônibus da Matriz vai se transformar em um grande terminal de integração. “Mas esta é uma obra que só será feita depois. Não será agora”, disse Marcelo, acrescentando que, se der tudo certo, “Manaus vai mudar de cara e vai ficar muito bonita”.




Fotos: Alfredo Fernandes / Agecom

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