Assisti, já um pouco sonolento, a matéria sobre o desastre que aconteceu no rodeio de Jaguariúna. O saldo fatídico de 4 jovens que morreram pisoteados durante confusão na entrada da arena. Em conseqüência deste fato, na mesma noite, a justiça mandou cancelar os shows que viriam após. A coordenação do evento ainda entrou com uma liminar tentando dar seqüência ao evento, que é o segundo maior rodeio do país, mas o juiz permaneceu resoluto em sua decisão.
A matéria da TV mostrava muitas pessoas chateadas porque a festa havia sido cancelada; jovens que dirigiam embriagados festejando não no local do rodeio, mas por todas as ruas da cidade. Ninguém parou para lamentar as vidas que se perderam, a não ser quem realmente foi vitimizado: parentes e amigos. Isso mostra um lado dos humanos que geralmente não queremos admitir, o lado que, na busca do prazer seja qual for, a satisfação está em primeiro lugar e mesmo a vida ou a perca dela, é mais uma conseqüência.
Muitos foram os pés que pisotearam, pés que possivelmente estaria dando passos alegres de danças durante shows de artistas famosos. No entanto, nem parar para refletir o prejuízo das vidas... A pergunta que fica é: realmente o show tem que continuar quando vidas humanas se perdem?
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