A rebelião mais recente de presos em Manaus, no Instituto Prisional Antônio Trindade (Ipat), deixou um rastro de perplexidade e ao mesmo tempo mostra que as vezes a justiça não é feito de maneira tão convencional quanto pensamos. Todos devem lembrar do "Caso Toni", amplamente divulgado pelos jornais nas notícias policiais por ter sobre sí a acusação da morte de cinco pessoas, entre elas uma criança de dois anos, sua própria filha. Os assassinatos cruéis levaram TONI ao presídio, na rebelião de presos, levaram o assassino à morte.
O relato é da repórter Joana Queiroz, do Jornal ACritica:
Toni foi um dos primeiros a ser feito refém. Ele estava na enfermaria quando a rebelião começou. Os rebelados o espancaram, amarraram um cabo de computador no pescoço dele e passaram a noite toda ameaçando atear fogo no colchão que envolvia Toni, além de lhe aplicar estocadas por várias partes do corpo.
Toni não chegou a ser julgado. Ele foi condenado à pena de morte pelos detentos. Segundo os legistas do Instituto de Médico Legal (IML), ele foi morto por estrangulamento e várias perfurações, além de ter sido espancado. O rosto dele ficou desfigurado. Para o juiz do processo que Toni respondia, Aristoteles Thury, ele era "um criminoso frio que não tinha respeito pela vida humana, assassino frio e covarde, pernicioso para o convívio social".
Segundo o secretário de Justiça Lélio Lauria, Toni foi morto depois do fim da rebelião, diferente do preso acusado de atentado violento ao pudor Adson da Silva Cabral o "Sapo", que foi decapitado no início do fato. Na opinião de Lauria para os presos eles mataram pessoas nocivas a sociedade e fizeram justiça para aos crimes considerados por eles como os piores.
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