Na manhã de sábado, 22 de novembro de 2025, o ex-presidente Jair Bolsonaro foi preso preventivamente pela Polícia Federal. A ordem foi expedida pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A medida faz parte de um processo que ainda está em curso na Corte.
Segundo as informações divulgadas pela imprensa, a prisão preventiva não está ligada ao cumprimento da pena determinada em setembro de 2025, quando Bolsonaro foi condenado em primeira instância pelo STF. A detenção atual tem caráter cautelar, sendo adotada para garantir a ordem pública dentro do contexto das investigações em andamento.
Contexto jurídico
Em setembro de 2025, o Supremo Tribunal Federal condenou Jair Bolsonaro a 27 anos e 3 meses pelos crimes apontados no processo relacionado aos acontecimentos pós-eleições de 2022. Apesar da condenação, o caso ainda não transitou em julgado, pois a defesa apresentou recursos.
Desde agosto, Bolsonaro cumpria prisão domiciliar por determinação judicial, após decisões relacionadas ao descumprimento de medidas cautelares. A prisão preventiva decretada em 22 de novembro ocorre em fase processual anterior ao esgotamento dos recursos.
Motivações da medida, segundo as decisões publicadas
De acordo com o que foi divulgado, a prisão preventiva foi fundamentada na avaliação de que havia risco potencial à ordem pública. Entre os pontos considerados, estavam mobilizações convocadas por apoiadores e possíveis impactos dessas ações sobre o andamento regular do processo.
A defesa do ex-presidente contestou a medida, alegando que Bolsonaro possui condições de saúde específicas e solicitando revisão da decisão.
Próximos passos processuais
Com a prisão preventiva decretada, o processo segue em tramitação no STF. As etapas previstas incluem:
- análise dos recursos já apresentados pela defesa;
- possíveis novos pedidos para revogação da prisão preventiva;
- avaliação do colegiado do STF acerca da sentença e das medidas cautelares aplicadas;
- continuidade dos autos até o julgamento final ou até eventuais mudanças determinadas pelos ministros.
Enquanto isso, Bolsonaro permanece sob custódia da Polícia Federal, aguardando os próximos despachos judiciais.
A prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro representa mais um capítulo de um processo que ainda se encontra em curso no Supremo Tribunal Federal. Como ainda há etapas pendentes de julgamento e recursos a serem analisados, o quadro jurídico permanece em evolução. Novas atualizações dependem das decisões que serão tomadas pelos ministros nas próximas semanas.

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