Como o próprio nome do imunizante — RNA MCTI CIMATEC HDT — sugere, a tecnologia utilizada é a de RNA mensageiro, semelhante a empresas como Pfizer ou Moderna. Conforme especialistas esclareceram anteriormente ao Canaltech, o mRNA é um instrumento que a célula tem para pegar um determinado código genético e enviar para a estrutura que produz novas proteínas.
Logo, a fórmula em questão é um mRNA desenvolvido em laboratório, sintético que ensina a célula a produzir proteínas, gerando uma reação de anticorpos contra a espícula do coronavírus. É por meio dela que acontece a infecção na célula humana. Assim, se o vírus invadir o organismo da pessoa vacinada, os anticorpos estarão prontos para destruir essas espículas e consequentemente impedir a infecção de acontecer.
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Imunizante brasileiro pode estar pronto em 9 meses (Imagem: e_mikh/envato)
De acordo com o próprio Marcos Pontes, o governo investe R$ 350 milhões no imunizante, que está sendo desenvolvido por pesquisadores brasileiros da Rede Vírus MCTI em parceria com a americana HDT Bio Corp. Testes já estão acontecendo em Salvador, mas a ideia é que também sejam feitos nos EUA e na Índia.
Para a primeira fase, devem participar ao todo 90 voluntários de 18 a 55 anos. Nessa etapa, o objetivo é ver se o imunizante é seguro, se tem efeitos adversos ou não. Também pretendem testar, já nesse período, qual o intervalo mais adequado entre a primeira e a segunda dose do imunizante.
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