O Governo do Amazonas informa que estava monitorando as ameaças de fugas e rebeliões desde o início do ano passado nos presídios de Manaus, bem como a ação das facções criminosas dentro e fora do presídio. O trabalho vinha sendo feito integrado com órgãos de várias esferas, o que culminou com a implantação em outubro de 2016 de um Comitê de Gerenciamento de Crise do Sistema de Segurança Pública, com representantes estaduais, federais, dentre os quais a Polícia Federal, a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), a Polícia Rodoviária Federal, Forças Armadas e Corpo de Bombeiros.
O Comitê inclui, ainda, órgãos municipais e representantes de órgãos de Justiça e Controle, como o Ministério Público, dentre outros, que são acionados sempre que detectada alguma anormalidade. "Ameaças de fugas e rebeliões são detectadas constantemente pelos órgãos de inteligência e do Sistema de Segurança Pública e sempre foram tomadas as providências necessárias. Em função delas que montamos um comitê em outubro", declarou o secretário Estadual de Segurança Pública, Sérgio Fontes.
Segundo ele, graças ao monitoramento constante, pelo menos nove túneis foram descobertos em 2016 e fugas em massas foram impedidas, pelos próprios meios do Estado, com o reforço de policiamento e revistas internas. Também foi por conta dos planos e estratégias discutidos no comitê que a resposta foi rápida durante o motim. "Graças ao comitê salvamos todos os reféns", disse fontes.
Ainda segundo ele, a questão do fato ocorrido não se tratou de apenas uma ameaça de fuga ou rebelião, já que os presos planejavam matar os rivais e assim o fizeram, antes mesmo da polícia chegar ao local. Sobre as supostas falhas, o governador determinou rigorosa apuração.
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