
Os coarienses passaram por um grande sufoco, sufoco esse resultante de uma prática cultural danosa: as queimadas. O homem amazônico aproveita o verão para queimar áreas extensas de terra para em seguida plantar roçados. Ocorre, que este ano o problema alcançou níveis insuportáveis: a intensidade do verão contribuiu para que o fogo se espalhasse por áreas maiores e a falta de ventilação fez com que a fumaça pairasse sobre a cidade, tornando o ar irrespirável.
Fato é que o município não tem estrutura e equipamentos para combater incêndio em grandes áreas de terra e o Estado não se preparou ou não previu a gravidade do problema. A solução será a chuva que começa a dar o ar da graça com a chegada do verão amazônico. E para o próximo ano é previsível que o problema volte a acontecer.
É necessário endurecer as leis e normas para que o problema não se repita com a intensidade deste ano, uma vez que a conscientização nem sempre funciona. É preciso punir os incendiários e combater o problema com um ano de antecedência através de leis específicas sobre o assunto. É claro que este problema não é só de Coari ou dos municipios amazonenses, há outros lugares no mundo em que o problema é mais grave. Temos que fazer a nossa parte para que o problema não se agrave mais, aqui também. O meio ambiente e nossos pulmões vão agradecer.
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