A Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) assinou um memorando de entendimento com o Exército para dar início ao projeto Amazônia Conectada, que visa criar uma infraestrutura de fibra ótica no interior do Amazonas e levar conectividade em múltiplos gigabits à região.
A cerimônia foi realizada no Instituto Militar de Engenharia (IME), no Rio de Janeiro (RJ), e, além das duas instituições, teve a participação da Companhia de Processamento de Dados do Amazonas S/A (Prodam), da Secretaria de Ciência e Tecnologia do Estado do Amazonas e o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam).
A prova de conceito será realizada em 2015, com a implantação de um sistema de cabo subfluvial com extensão de 10 quilômetros no Rio Negro, em Manaus (AM), e a previsão é de que, em 12 meses, o mesmo sistema seja implantado em um trecho de 220 quilômetros, entre Coari e Tefé.
Até 2017, outros sistemas estão sendo desenhados para a implantação de cabos subfluviais nos principais rios da Bacia Amazônica, o que deve levar conectividade para milhares de habitantes das cidades ribeirinhas.
A expectativa é de que o legado do projeto Amazônia Conectada possibilite, à população do interior do estado, uma série de serviços de redes de dados com a mesma qualidade de Manaus.
A capital amazonense, atualmente, está conectada ao backbone da RNP a 1 gigabit por segundo (Gb/s), como incentivo a atividades de ensino e pesquisa, telemedicina, ensino a distância e ações ligadas à saúde, segurança pública, trânsito e turismo.
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