Na
atual sociedade é grande o desafio de conversar sobre sexualidade ainda mais
dentro da instituição chamada escola. Hoje a
escola representa o principal espaço de sociabilização de crianças e
adolescentes. Com o objetivo de quebrar as barreiras presentes um trabalho que
foi desenvolvido por meio do Programa Ciência na Escola (PCE), para esclarecer dúvidas sobre sexualidade na
adolescência.
O projeto denominado “Orientação
sexual na escola: possibilidades e desafios” foi realizado na Escola Estadual
Brandão de Amorim no município de Parintins com apoio das secretarias
de Estado de Educação (Seduc).
Sob a coordenação de Othon Luiz Rodrigues e os
alunos Jessica Maria Correa, Jonas Frogata, Ana Carolina Farias e Ana Batriz,
abordaram e esclareceram algumas questões que ainda pairam na mente do jovem
quando o assunto é sobre sexualidade e as transformações do corpo. O projeto em
si também focou para os casos de abuso sexual, promovendo atividades que permitissem
o aluno refletir sobre os valores sociais discutidos em temas voltados para a
saúde e educação sexual.
Uma das participantes do projeto, Ana beatriz,
essa pesquisa mostrou o quanto é importante procurar se informar. “Eu achava que sabia desses assuntos, mais
percebi que eu tinha que me informar mais. O projeto me ajudou a entender mais
sobre o processo da puberdade, as transformações do corpo”.
Durante a duração da pesquisa foi constatado na
escola casos de abuso sexual. Por meio de palestras, elaboração de
questionários, visitas ao conselho tutelar e pesquisas bibliográficas, ficou
claro para o grupo de jovens cientistas que o tema tende a ser ainda bastante
debatido não só em sala de aula mas como também na comunidade. Outro ponto
bastante importante que o projeto visou, foi a orientação dada em sala de aula
para a importância do uso de métodos que previnam as Doenças Sexualmente
Transmissíveis (DST).
O trabalho realizado dentro e fora de sala obteve
sucesso levando o grupo a escrever uma cartilha orientando pais e alunos a
terem um dialogo aberto com relação a esse assunto que ainda é um tabu a ser
quebrado.
Rafaela Vieira
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