Dallas defende alunos expostos em mídia nacional e critica imprensa esquerdista

O deputado estadual Wanderley Dallas (PMDB) não desmentiu a matéria publicada pelo jornal A Crítica na semana passada, mas disse, à sua maneira, que faltou, para o leitor, a versão contrária, ou seja, ouvir o outro lado, o que foi feito por sua assessoria, hoje (14), em seu gabinete na Assembléia Legislativa do Amazonas (ALEAM). Ele explicou que um grupo de pais e alunos da Escola Estadual Senador João Bosco, localizada no bairro Cidade Nova (zona Norte de Manaus) apresentou uma denúncia contra a escola, responsável por suas exposições em mídia nacional. Dallas afirmou que os estudantes passaram a ser perseguidos e assediados pela imprensa.

Dos pais de alunos ele ouviu que a grande maioria está sofrendo discriminação, pois está sendo execrada pela mídia local e nacional sendo taxados de burros, ignorantes e outros adjetivos pejorativos. “Isso sem mesmo terem sido ouvidos, pois até então, só a escola está sendo ouvida e o pior, a escola está incitando os demais alunos a difamarem os colegas que vem sendo vitimas de bullyng”.


Por causa disso, Dallas prometeu instigar a Seduc a ouvir as partes direitinho e divulgar as versões correntes na Cidade Nova. Dallas contou que os alunos foram desrespeitados desde o dia em que se propuseram em não apresentar a feira cultural da forma que estava sendo proposta, pois teriam que se vestir a caráter para incorporarem os personagens dos livros de Jorge Amado, em que um pai de santo e outro personagem têm que fazer rituais da umbanda e candomblé para explicar o livro. “Eles não se negaram a ler as obras literárias, como estão dizendo por aí. Tanto é, que eles já haviam defendido dentro de suas classes nos bimestres anteriores. O que eles não concordaram foi em participar da Feira Cultural caracterizados de pai de santo ou homossexual só para explicarem o livro por meio dos personagens dessas obras”, defendeu o deputado.

Os alunos não concordaram e tiveram o apoio dos pais para propor apresentar um projeto que falava dos povos africanos avaliando seus aspectos socioculturais, histórico, político e religião, tudo isso mostrado do ponto de vista cristão, em se tratando do evangelismo desses povos como ocorreu não só no Brasil, como também na África, e isso foi motivo de chacota entre os professores. De acordo com os pais dos alunos, um chegou até a bater na mesa e chamar de babaquice o eles estavam falando. Outro professor, após apresentação em sala de aula disse: “E aí, alguém caiu endemoninhado?”

Wanderley Dallas defende os alunos: “E o pior é que no dia da feira cultural, eles ficaram do lado de fora da escola, no sol, com sua barraca, expondo seus trabalhos. E só foram colocados para dentro da escola depois que um assessor meu foi ao local e pediu para que eles fossem colocados para dentro da escola. Mesmo assim, eles disseram que os estudantes não seriam avaliados pelo seu trabalho. À tarde, eles foram coagidos pela direção da escola, professores e por um grupo de representantes da religião de matriz africana e representantes do Fórum Especial de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros do Amazonas (FELGBTA), da secção do amazonas da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), tendo que ficarem dentro de uma sala de aula trancados. Isso, sem o consentimento dos pais, que nem avisados foram sobre essa reunião e dentro da sala foram chamados várias vezes de racistas e preconceituosos”.

Com a pressão dos grupos gays, do MPE e da mídia esquerdista, a Seduc, na pessoa de Edson Melo disse, na segunda-feira (12), que os alunos evangélicos “não podem passar uma borracha na história brasileira, pois a cultural afro-brasileira está inclusa nela”. Ele reforçou que eles terão de apresentar um trabalho defendendo o candomblé como cultura, sob pena de tirarem zero.

“Esse caso é simplesmente absurdo. O professor impõe um trabalho sobre candomblé e a mídia esquerdista trata como intolerantes os adolescentes evangélicos”.

Meses atrás, uma professora evangélica foi quase linchada pela mídia e pela Secretaria de Educação de São Paulo, porque a educadora fazia uma reflexão voluntária sobre a Bíblia em suas aulas, sem forçar nada em ninguém. Mas nesse caso, a mídia disse que a intolerante era ela. “A professora evangélica não impôs nada e foi ameaçada, punida, difamada e quase fuzilada como intolerante. Mas quando a direção de uma escola e um professor de Manaus obriga alunos evangélicos a defender o candomblé em trabalho escolar, o intolerante não é o exigente, mas os adolescentes, que são covardemente sobrecarregados de ameaças”, ressaltou.

Wanderley Dallas reforça seu posicionamento ao levantar a seguinte hipótese: “Se eles fossem filhos de adeptos do candomblé e recusassem fazer trabalhos sobre a herança cristã do Brasil, a imprensa esquerdista inteira sairia em defesa da liberdade religiosa delas. Mas como esses adolescentes são evangélicos, a ditadura esquerdista é implacável e aplicam submissão ou bullying”. “Mais eu pergunto e podemos então crucificá-los sem lhes dar o direito de se defender? Eu me coloco à disposição desse grupo e pretendo acompanhá-los até o MPE para fazer essa representação contra a escola e contra aqueles que tentam ameaçar o direito de cidadãos desses jovens de não se calaram diante das imposições”.

Augusto Banega.

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