ERRAR É HUMANO. BOTAR A CULPA NOS OUTROS TAMBÉM.

Esta frase do escritor brasileiro Millôr Fernandes de certa forma sintetiza a postura política adotada em Coari. Todos os acertos (poucos por sinal) são méritos de quem está no poder e todos os erros (inclusive os praticados atualmente) são culpa de governos passados. Se alguma coisa dar errado e uma notícia negativa de Coari explode nos meios de comunicação a atual gestão nunca assume a responsabilidade... Joga sempre a batata quente para seus antecessores.

Isto não é mais novidade em Coari. O grande “talvez” é que entre o que culpa e o que é culpado existe a sociedade como um todo que conhece a realidade que vive. O município de Coari necessita mais de realizações do que de desculpas, precisa de um governante que tenha a capacidade de chamar a responsabilidade para si, que seja altruísta assumindo uma postura de pensar mais na coletividade do que em seu próprio bolso. Desculpas e culpas não resolvem os problemas urgentes do povo de Coari. Enfrentar a dura realidade da falta de geração de emprego e renda, da falta de medidas econômicas que façam com que a economia local se aqueça, agindo como um verdadeiro homem público sem se enveredar pelas “picuinhas” políticas locais, em fim, assumindo a postura de gestor do município, é disto que o município de Coari necessita quando o assunto é gestão pública.

A política de por culpa em grupo político tal ou em grupo político qual tem servido a um propósito: não agir. Enquanto isto acontecer às realizações sempre dará lugar a um “bode expiatório”, um “costas largas” e qual será o verdadeiro resultado disto para a sociedade coariense? Futilidades.... Para o município de Coari retornar a sua caminhada progressista, adotar a política do apedrejamento, e especificamente do ponto de vista do fazer, do realizar, por a culpa no antagonista e não assumir a responsabilidade apenas representará o ostracismo político que Coari vive, nada mais e nada menos.