Elizabeth 2ª quis usar fundo para pobres para pagar contas de palácio



Mesmo uma rainha precisa de uma ajudinha de tempos em tempos --especialmente quando o custo para aquecer seu palácio passa de US$ 1,5 milhão por ano.

A rainha, no caso, foi Elizabeth 2ª, uma das mulheres mais ricas do mundo. Ela pediu ajuda a um fundo do governo que oferece subsídio para aquecer a casa de britânicos de baixa renda.

O pedido de sua Majestade, feito em 2004, foi educadamente recusado pelo governo --em parte, por causa do medo de publicidade negativa-- e varrido para debaixo do tapete, silenciosamente. Até que o jornal "Independent" teve acesso a documentos, por meio da lei de liberdade de informação, e divulgou o caso na última sexta-feira (24).

Os documentos citam um funcionário não identificado gentilmente lembrando a família real de que o programa de 60 milhões de libras é voltado a famílias carentes, não à aristocracia, e notando o potencial desastre público que poderia acontecer se o dinheiro fosse destinado ao palácio de Buckingham, em vez de a hospitais e associações de moradores carentes.

Autoridades do palácio, decepcionadas, confirmaram o caso na sexta-feira. A porta-voz do Palácio de Buckingham disse que as autoridades reais exploraram a possibilidade de obter dinheiro por meio do programa como forma de reduzir o custo da monarquia para os contribuintes, tornando o sistema de energia do palácio mais eficiente. Ela alegou que, na época, a família real não sabia que o dinheiro era voltado a britânicos de baixa renda.

Assistentes reclamaram em 2004 que as contas de gás e eletricidade da rainha, que tinham aumentando em 50% naquele ano, haviam se tornado "insustentáveis".

A revelação do "Independent" gerou uma certa revolta no Reino Unido porque ocorreu em um momento em que o país enfrenta severos cortes nos gastos públicos em meio a uma prolongada recessão.

LEIA A MATÉRIA COMPLETA NO SITE DE ORIGEM


DANIEL MACIEL
BLOG COARI EM DESTAQUE

Postar um comentário

0 Comentários