AMAZONAS: PREFEITO FUNÇÃO PERIGO

Função prefeito, profissão perigo, pelo menos aqui no Amazonas. O prefeito de Tapauá passa por maus momentos e está sendo tratado como foragido da polícia, o de Manicoré que sofreu um atentado no ano passado, está com o seu vice afastado pela Câmara de Vereadores do Município e por está sem condições de saúde não pode assumir a prefeitura. Tantos outros estão vendo a possibilidade de saírem imediatamente do cargo, como aconteceu com Rodrigo em Coari e como esta prestes a acontecer com Antonio Peixoto de Itacoatiara, por conta de uma decisão dos tribunais.

Os tempos realmente são outros na política amazonense, e tem muita gente pensado duas, até três vezes antes de candidatar-se a função de prefeito. Pesadelos da função: Polícia Federal, Tribunal de Contas, Tribunal Eleitoral, Tribunal de Justiça e o entendimento dos magistrados. No final das contas, tudo pode virar uma grande celeuma para qual não há explicação e a cadeia que era imponderável para muitos políticos finda sendo uma ameaça real. Motivos? Qualquer um serve dentro do intricado legalista, depois os próprios buracos na lei vão dando o tom da coisa, e se vire quem puder.

Mesmo assim, há outros cujo sonho é ser prefeito e para isso os pesadelos não assombram tanto. Como os tempos são outros o discurso de bonzinho não cola, pois as escutas telefônicas sondam tudo, a PF informada denuncia mesmo e se as medidas forem a contragosto de quem não pode ser desagradado a coisa pode piorar. Não basta apenas querer ser bom tem que ser bom para que os pesadelos da função prefeito não se torne uma realidade desagradável.