Márcio James - 30/07/2007 |
Moradores de Coari estão tendo que conviver com a suspensão da coleta de lixo e limpeza pública na cidade |
Aristide Furtado
Especial para A CRÍTICA
O secretário da Casa Civil de Coari, Daniel Maciel, acusou o Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE/AM) de fazer “intervenção branca” no município ao bloquear as contas da prefeitura e acarretar à paralisação ontem de todos os serviços públicos. Para a oposição a suspensão das atividades das secretarias municipais é uma manobra para obter a liberação dos recursos que podem ser usados em prol do candidato da situação, Manuel Vicente (PR).
Daniel Maciel informou que o prefeito em exercício Emídio Rodrigues (PP) decretou ontem a paralisação dos trabalhos de todos os setores da Prefeitura por falta de recursos. “Com exceção dos serviços de urgência e emergência do hospital regional e da guarda municipal, por questão de segurança, todos os demais serviços foram paralisados. A coleta de lixo e a limpeza de ruas foi uma das áreas mais prejudicadas. Cerca de 800 servidores desse setor não recebem os salários há mais de um mês”, afirmou o secretário.
Segundo Maciel, 12 unidades básicas de saúde da sede do município e o serviço ambulatorial do hospital regional fecharam as portas por falta de medicamentos e pelo atraso no pagamento da folha de pessoal. “Hoje (ontem) um paciente com complicações no intestino morreu porque não tivemos condições de transferi-lo para Manaus. Outro que está com câncer no estômago aguarda para ser encaminhado para o FCecon. Mas não temos como mandá-lo”, disse o diretor clínico, Ecir Ferreira Mendes.
Os programas da Secretaria de Ação Social também foram afetados, de acordo com Maciel. “São 21 programas sociais. Todos estão parados. O direito à cidadania não pode ser pago. São 2.500 famílias da zona rural que dependem desse programa de distribuição de renda, semelhante ao Bolsa Família. Cada uma recebe R$ 100 por mês,” explicou Maciel.
As contas da Prefeitura foram bloqueadas por ordem da desembargadora Graça Figueiredo a pedido do DEM após a cassação do mandato do prefeito Rodrigo Alves (PP). No próximo domingo o município escolhe o novo prefeito. Na gestão interina de Emídio Rodrigues, que é presidente da Câmara, o TRE-AM já liberou R$ 6 milhões para pagamento do funcionalismo e R$ 2,8 milhões para custear os serviços de saúde, educação, limpeza, transporte e outros. “Houve intervenção branca que feriu o princípio da autonomia”, disse o chefe da Casa Civil.
Especial para A CRÍTICA
O secretário da Casa Civil de Coari, Daniel Maciel, acusou o Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE/AM) de fazer “intervenção branca” no município ao bloquear as contas da prefeitura e acarretar à paralisação ontem de todos os serviços públicos. Para a oposição a suspensão das atividades das secretarias municipais é uma manobra para obter a liberação dos recursos que podem ser usados em prol do candidato da situação, Manuel Vicente (PR).
Daniel Maciel informou que o prefeito em exercício Emídio Rodrigues (PP) decretou ontem a paralisação dos trabalhos de todos os setores da Prefeitura por falta de recursos. “Com exceção dos serviços de urgência e emergência do hospital regional e da guarda municipal, por questão de segurança, todos os demais serviços foram paralisados. A coleta de lixo e a limpeza de ruas foi uma das áreas mais prejudicadas. Cerca de 800 servidores desse setor não recebem os salários há mais de um mês”, afirmou o secretário.
Segundo Maciel, 12 unidades básicas de saúde da sede do município e o serviço ambulatorial do hospital regional fecharam as portas por falta de medicamentos e pelo atraso no pagamento da folha de pessoal. “Hoje (ontem) um paciente com complicações no intestino morreu porque não tivemos condições de transferi-lo para Manaus. Outro que está com câncer no estômago aguarda para ser encaminhado para o FCecon. Mas não temos como mandá-lo”, disse o diretor clínico, Ecir Ferreira Mendes.
Os programas da Secretaria de Ação Social também foram afetados, de acordo com Maciel. “São 21 programas sociais. Todos estão parados. O direito à cidadania não pode ser pago. São 2.500 famílias da zona rural que dependem desse programa de distribuição de renda, semelhante ao Bolsa Família. Cada uma recebe R$ 100 por mês,” explicou Maciel.
As contas da Prefeitura foram bloqueadas por ordem da desembargadora Graça Figueiredo a pedido do DEM após a cassação do mandato do prefeito Rodrigo Alves (PP). No próximo domingo o município escolhe o novo prefeito. Na gestão interina de Emídio Rodrigues, que é presidente da Câmara, o TRE-AM já liberou R$ 6 milhões para pagamento do funcionalismo e R$ 2,8 milhões para custear os serviços de saúde, educação, limpeza, transporte e outros. “Houve intervenção branca que feriu o princípio da autonomia”, disse o chefe da Casa Civil.
6 Comentários
Taí! eu saio às ruas protestando contra o tal bloqueio, mas... QUERO VER A PRESTAÇÃO DE CONTAS DO MÊS PASSADO!!!
ResponderExcluirAh! sei que você tem autoridade pra tal ato.
Abçs!
EI, os funcinários nem reclamaram, só voces que ganham muito e devem muito.
ResponderExcluirpra comprar votos?
ResponderExcluirSempre tive raiva do Iran, mas até quem fim ele fez algo bom para o município. Parabéns Iran..
ResponderExcluirsai fora puxa saco.. tu sabe muito é babar o ovo do adail.. seu pineiro...
ResponderExcluircoari ta lascada a anos. e voce vem falar que a saude esta na calamidade agora... rsrsr
fala serio daniel..
REALMENTE COARI JA ESTA EM CALAMIDADE A MUITO TEMPO E AGORA QUE ESTÃO FALANDO ISSO, E FICOU PIOR COM UM LADRÃO DE VELHINHAS AI NA PREFEITURA... FALA SERIO A QUE PONTO COARI CHEGOU PUBLICA AI DANIEL
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