UMA REUNIÃO DIFERENTE

A reunião ordinária da Câmara de Vereadores de Coari, nesta quarta-feira foi muito diferente da de ontem em vários aspectos. Ontem houve uma tentativa de transformar uma reunião ordinária em solene, e no final com apenas 01 vereador no plenário e outro presidindo a reunião, com vários ex-vereadores e ex-vice-prefeito discursando. Hoje os vereadores, de fato e de direito estiveram na reunião. A participação popular mostrou o outro lado na reunião de hoje. Centenas de pessoa foram a frente da casa legislativa mostra o seu desgosto com o comportamento do vereador Iranilson Medeiros, que a qualquer custo procura esticar prazos para continuar no presidência da Câmara para poder chegar ao posto de prefeito.

TEM QUE TER VOTO

Extremamente chateado pelo fato de ex-vereador ter sentado na cadeira em que ocupa no plenário, o vereador Vicente do Zito exclamou da tribuna: "Tem que ter voto para sentar nestas cadeiras, apenas através do voto é que se chega aqui!". O vereador aproveitou para relembrar que da mesma forma estão agindo para tentar ocupar o executivo: sem o voto popular.

REGIMENTO RASGADO

O vereador Marcio Oliveira lembrou a omissão do atual vereador na presidência da casa em cumprir o que está no regimento da casa legislativa. "Vossa Excelência está sendo omisso" - afirmou Márcio dirigindo-se ao presidente, pelo fato de estarem vagos os cargos na mesa diretora e assim mesmo, até o momento de seu discurso o presidente em exercício da câmara de vereadores não ter convocado eleição para a vacância dos cargos.

NINGUÉM MANDA NOS MEUS DISCURSOS

Repudiando o que houvera sido dito na reunião anterior pelo presidente em exercício da casa, o vereador Argemiro Brasil refutou com veemência que seus discursos na tribuna obedeçam a ordem de quem quer que seja. "Ninguém manda no meu discurso a não ser o povo que me elegeu" -afirmou Argemiro. Visivelmente chateado com o acontecido na reunião anterior, o vereador em questão refutou a afirmativa do colega e disse que ele (o presidente) sabia que a afirmativa da reunião anterior tinha sido infeliz.

EM EXTRAODINÁRIA PODE!

Mas uma vez o vereador Adnamar Maciel bateu na tecla de que não haveria necessidade de ser em uma reunião ordinária para a aprovação da LDO. Apresentou notícia de sites de outras regiões do país onde a LDO fora aprovada em reunião extraordinária, e tanto insistiu que foi aparteado pelo vereador Marcio Oliveira que o indagou sobre o interesse em vota a LDO em uma sessão extraordinária, se as sessões ordinárias estavam em andamento. Ao reclamar dos vereadores que esvaziaram a sessão, foi lembrado pelo vereador Clemilton que Adnamar havia abandonado a sessão da mesma forma, na noite em que foi realizada a reunião para a votação do vice-presidente da mesa.

OMISSÃO PODE DAR EM CASSAÇÃO

O vereador Dr. Natanael ao encerrar seu discurso, lembrou ao presidente em exercício que sua omissão em cumprir o regimento interno poderia custar seu assento na mesa diretora, e para isso leu o Artigo 33 do Regimento Interno, onde dois terços dos vereadores podem cassar qualquer membro da mesa diretora por faltas, omissão e outras coisas mais. Natanael lembrou que a casa é um colegiado, e que portanto, se as regras regimentais não forem seguidas o presidente em exercício poderá perder o posto pelo votos de seus pares.

AMENIDADES

Com um discurso bem deferente do de ontem, o vereador Iran falou de amenidades. Elogiou os pares, a família dos edis, relembrou a infância, a adolescência e tentou explicar que mesmo tendo posto o seu partido DEMOCRATAS para bloquear as contas dos poderes executivo e legislativo e entrar na Fila para conseguir liminares para assumir o executivo, mesmo antes de Rodrigo esgotar seus recursos...Assim mesmo, nada tinha a ver com o que estava acontecendo em Coari. Os populares que estão com salários embargados e outras problemas ligados ao serviço público é que não entenderam, e por isso foram poucos amenos com o vereador, que teve muita dificuldade para sair da Câmara Municipal.

ONDE EU ERREI?

Em seu discurso, Iran fez uma pergunta retórica: "Onde eu errei?". O vereador Clemilton Silvera, que não usou a palavra durante a sessão, após o encerramento da sessão se apresentou ao presidente se prontificando a revelar ao presidente em exercício onde o mesmo havia errado. Parece que a vontade do vereador em tentar esclarecer não foi bem recebida, pois o silêncio ficou como uma resposta, e a interrogação da pergunta retórica não foi respondida.





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