Parece que Michael Jackson não morreu. Ele está vendendo mais CDS por ocasião de sua morte, do que muitos artistas que estão vivos. A morte do astro pop já não está sendo tratada como se fosse um funeral, mas como se fosse um evento. Os recordes que ele quebrou no mundo da música e do espetáculo enquanto estava vivo ainda continua quebrando depois de morto. Tudo isso comprova o fato de que ele era mais que um cantor pop.
É impressionante a onda Michael Jackson, avassaladora, perturbadora, impressionante. Todos falam dele, suas músicas são tocadas a cada momento e seus clipes vistos interminavelmente. Ele morreu há mais de uma semana e ainda não foi se quer velado. Não lembro nunca de ter visto um morto demorar tanto para ser enterrado: deve ser outro recorde.
É uma lenda viva. Construiu um estilo único na sua vida que foi confirmado com sua morte. Amado e odiado, aceito e execrado, milionário e endividado, alegre e perturbado. Seu caixão será de ouro cujo valor é de 25.000 dólares (VEJA) e, no entanto seus filhos, a quem amava e protegia não eram frutos de sua relação com Debbie Rowe, eles não eram seus filhos biológicos (EXPRESSO), sua maior música, a mais vendida da história fala de demônios e ele cantou com coral gospel na festa do Grammy. Uma lenda viva. Morreu o homem, começou a lenda.
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