Uma criança de 9 anos sofre abuso sexual e como resultado disto sua vida vira de cabeça para baixo: estava grávida de gêmeos. Além de ter sido violentada sexualmente, o seu organismo não está preparado para a concepção e por isso, tanto ela quanto os responsáveis por ela decidem pelo aborto. Os médicos tomam as medidas necessárias, a gravidez é interrompida.
Tudo correria dentro da maior normalidade, caso não fosse a polêmica gerada a partir da decisão da Igreja Católica, através do arcebispo de Olinda e Recife, dom José Cardoso Sobrinho, que condenou a interrupção da gravidez da menina de 9 anos. Os médicos e todos os envolvidos na interrupção da gravidez foram excomungados pela igreja. A excomunhão é uma das maiores penas que um fiel pode receber da Igreja. Cujo fiel fica proibido de receber os Sacramentos e de fazer alguns atos Eclesiásticos. A excomunhão faz parte das censuras no Código de Direito Canônico, sendo uma das três mais duras.
A polêmica, tomou os meios de comunicação e traz uma reflexão sobre a vida. Seriam os médicos tão culpados assim? Haveria motivo para uma medida tão dura da igreja para aqueles que estavam salvando a vida de uma criança de 9 anos? Porque não houve a excomunhão do padrasto da criança responsável pela violência sexual? Talvez algum leitor deste blog possa dar seu ponto de vista sobre o assunto.
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