
monitorar e coletar dados da fauna e da flora, é
a nova arma da Petrobrás nas prospecções de
petróleo e monitoramento ambiental na Amazônia.
O equipamento virou atração principal da 1ª
Bienal Brasileira de Design, que acontece até
dia 6 de agosto, em São Paulo.
O robô foi criado nos laboratórios do Centro
de Pesquisas da Petrobrás (Cenpes). Ele será
utilizado na coleta de dados ambientais da
Amazônia e no monitoramento dos 420 quilômetros
de extensão do gasoduto entre Coari e Manaus, no
Amazonas. Inicialmente, o veículo dará suporte
ao projeto Piatam (Potenciais Impactos e Riscos
Ambientais da Indústria do Petróleo e Gás no
Amazonas).
O Piatam é um programa da Petrobras que
produz informações para a gestão ambiental e o
desenvolvimento sustentável das comunidades
localizadas às margens do rio Solimões. É por
esse rio que a Petrobrás transporta petróleo e
gás produzidos na bacia petrolífera de Urucu, no
Amazonas. Uma das funções do robô será
inventariar e coletar dados de toda a área onde
serão instalados os dutos. Esse monitoramento
ajudará a prevenir acidentes.
Imagem em tempo real
O robô, batizado de Chiquinho, está equipado
com tecnologia de ponta. Possui filmadoras,
ensores para medir os parâmetros da água,
coletor e analisador à distância de larvas de
mosquitos, GPS (Global Position System), sistema
de navegação e captação de som, além de braço
mecânico para manipular e coletar as amostras.
Duas filmadoras acopladas na cabine do robô
permitem o envio de imagens em tempo real.
O equipamento começou a ser desenvolvido em
2004 para responder às necessidades específicas
de monitoramento ambiental da Amazônia, onde é
necessária a locomoção sobre a água, plantas
aquáticas, lama e terreno firme. Chiquinho –
uma homenagem ao líder seringueiro Chico Mendes,
morto em 1988 – foi idealizado com esse
objetivo. Ele conta com quatro rodas que se
adaptam ao solo e à água.
Atualmente, o robô é operado à distância. Mas
o projeto prevê um modelo a ser guiado por um
pesquisador no interior do aparelho.
Plataforma P-50
Além do robô Chiquinho, outra atração da
Petrobrás na 1ª Bienal Brasileira de Design é a
maquete da Plataforma P-50, que tornou
sustentável o processo de auto-suficiência em
petróleo brasileiro. Com comprimento de 337
metros, área submersa de 21 metros e 55 metros
de altura, equivale a um prédio de 18 andares.
A P-50 é a unidade flutuante de maior
capacidade do Brasil. Ela pode produzir até 180
mil barris diários – 11% do volume médio
produzido no país, em 2005. A plataforma também
terá capacidade para comprimir seis milhões de
metros cúbicos de gás natural e de estocar 1,6
milhão de barris de petróleo.
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