Estudo analisou dados de gravidezes de jovens de 15 a 19 anos, nos últimos 20 anos São Paulo, setembro de 2021. Estudo realizado pela ginecologista Dra. Denise Leite Maia Monteiro, secretária da Comissão Nacional Especializada em Ginecologia Infanto Puberal da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) aponta queda de 24,4% nos índices de gravidezes adolescentes no Amazonas, nos últimos 20 anos. A pesquisa analisou o número de nascidos vivos (NV) e a Taxa de Fecundidade por Idade Específica (TIEF) de meninas de 15 a 19 anos, entre o período compreendido entre os anos 2000 e 2019. No primeiro ano observado, a gestação juvenil atingiu 111,9 meninas em cada mil. Em 2019, esse índice caiu para 84,6 a cada mil. A especialista aponta que apesar da importante evolução, o cenário da gestação adolescente continua preocupante. Entre os estados brasileiros, a redução média foi de 40,7% no número de nascidos vivos de mães adolescentes. Cada estado, contudo apresentou uma realidade distinta - variando de -17,4%, no estado maranhense, a -56,1% no Distrito Federal. "A proporção de nascidos vivos de mães adolescentes do Sudeste e Sul são as menores do País, o que demonstra tendência inversamente proporcional ao Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)", comenta especialista. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), as regiões Sudeste e Sul apresentam os maiores IDH do país (0,80), seguidas do Centro-Oeste (0,79), Norte (0,73) e Nordeste (0,71). De acordo com o DataSUS/Sinasc, a cada dia ocorram cerca de 1150 nascimentos de filhos de adolescentes. |
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