Apesar de o imaginário popular crer que a tarefa de imprimir dinheiro passe pela geração de novas cédulas físicas, não é exatamente sobre isso que a discussão atual trata.
De acordo com Simão Silber, professor de economia da USP (Universidade de São Paulo) e doutor em economia Universidade Yale, nos Estados Unidos, a proposta debatida por economistas é para que o governo amplie a base monetária, injetando liquidez na economia. Quando alguém compra um título de uma empresa está emprestando dinheiro a ela. Depois pode trocar o título para recuperar o dinheiro.
Segundo Silber, a maneira mais simples é o BC comprar títulos de instituições financeiras para deixar mais dinheiro para bancos e empresas emprestarem.
A maioria do dinheiro que é 'criado' é contabilmente. Então, não é rodar máquina para fazer dinheiro fisicamente. O que o BC pode fazer é comprar um título privado, por exemplo, e ele creditar o dinheiro na conta desse banco.
Simão Silber, professor de economia da USP
Há também a possibilidade de o governo aumentar o dinheiro em circulação comprando recebíveis e dívidas das empresas, como forma de aliviar as contas. Isso deixaria um montante maior livre para que a roda da economia voltasse a rodar.
Outra possibilidade é o Tesouro emitir novos títulos públicos e oferecer ao mercado e ao próprio BC.
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