O engenheiro Paulo Sérgio Chagas se apresentou à polícia, na terça-feira.
Na operação Vorax, deflagrada em 2008, a PF apreendeu R$ 7 milhões, em espécie, encontrados em uma casa em Coari. Foto: Divulgação/Polícia Federal |
Manaus - O advogado Hélder Araújo Barbosa informou,
ontem, que um de seus clientes, Paulo Sérgio Chagas Moreira, condenado a
prisão preventiva pelo juiz da 2º Vara Federal, Marllon Sousa, por
envolvimento em um esquema milionário de fraudes em licitação e desvios
de recursos públicos, em Coari, se entregou, na última terça-feira, à
Polícia Federal (PF). A informação não foi confirmada pela PF.
O
juiz da 2º Vara Federal condenou 20 pessoas envolvidas no esquema de
corrupção desarticulado em 2008, através da operação Vorax, realizada
pela PF. Cinco delas tiveram a prisão preventiva decretada e não poderão
recorrer em liberdade. As outras 15 responderão em liberdade.
Segundo
o advogado Helder Barbosa, o engenheiro Paulo Sérgio Chagas, após
passar a noite de terça-feira na PF, ontem, foi encaminhado ao Instituto
Penal Antônio Trindade (Ipat). Além de Paulo Sérgio, tiveram a prisão
preventiva decretada o irmão do ex-prefeito de Coari Adail Pinheiro
(PRP), Carlos Eduardo do Amaral Pinheiro, os ex-secretários de
Administração do município, Adriano Teixeira Salan, e de Obras, Paulo
Emílio Bonilla Lemos e o empresário Haroldo Portela de Azevedo.
Nesta
quarta-feira (15), não foi possível confirmar as prisões deles com a
PF. O delegado Regional de Combate ao Crime Organizado (DRCOR) da PF no
Estado do Amazonas, Franco Perazzoni, responsável pelo caso, disse que
as informações sobre o cumprimento dos mandados de prisão só devem ser
confirmadas com a Justiça Federal, que foi quem expediu a sentença de
condenação.
O D24AM contactou a assessoria de
comunicação da Justiça Federal no Amazonas, que informou que somente
hoje poderá obter as informações sobre o cumprimento dos mandados de
prisão, através da 2ª Vara Federal.
A reportagem também tentou
confirmar, junto à Secretaria de Estado de Administração Penitenciária
(Seap), se os cinco condenados que tiveram a prisão decretada deram
entrada nas unidades prisonais do Estado. A assessoria de comunicação da
Seap informou que, até as 16h de quarta, nenhum deles deu entrada no
sistema prisional. A informação foi confirmada pelo secretário, coronel
Luismar Bonates.
O advogado Hélder Barbosa informou que, além de
Paulo Sérgio Chagas Moreira, também defende mais duas pessoas condenadas
pelo esquema de corrupção de Coari, o empresário Paulo Emílio Bonilla
Lemos, condenado à prisão preventiva, que, segundo Barbosa, está morando
no Rio Grande do Sul, e o comerciante João Luiz Ferreira Lessa, que
responderá a condenação em liberdade.
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