O procurador de Justiça do Estado, promotor Fábio Monteiro, em reunião com o prefeito Raimundo Magalhães e vereadores de Coari |
O ano letivo começa nesta terça-feira (05) no município de Coari para mais de seis mil crianças que estavam fora de sala de aula, em sua maioria estudantes de escolas da área rural. O problema foi corrigido após o prefeito Magalhães assumir o município... O descaso para com os alunos era gritante.
Quando o Procurador Geral do Ministério Público do Estado (MPE-AM) esteve em Coari em diligência feita no mês passado, o promotor Fábio Monteiro constatou que o ano letivo ainda não havia começado em Coari por falta de merenda nas escolas e transporte escolar para o deslocamento de estudantes e professores. Os catraieiros – proprietários de barcos de pequeno porte – disseram ao procurador que o motivo para terem paralisado o serviço de transporte escolar era a falta de combustível que deveria ter sido comprado e distribuído pela Prefeitura e ainda não havia sido feito. Com o início do ano letivo, o atual prefeito Raimundo Magalhães cumpre compromisso assumido com o procurador Fábio Monteiro de que as milhares de crianças de Coari estariam em sala de aula o mais rápido possível.
Os primeiros a serem pagos no dia 30 de abril foram os professores. Segundo o prefeito, Raimundo Magalhães, isso foi feito para se restabelecer a normalidade na Educação. Hoje, estão sendo pagos os servidores de seis secretarias, Meio-ambiente, Limpeza Pública, Defesa Social, Esporte e Lazer, Comunicação e servidores administrativos da educação pagos com verbas do Fundeb.
Magalhães explicou que nesta terça-feira está sendo fechada a folha de pagamento das demais secretarias, inclusive da Saúde. Segundo ele, desde que assumiu, no dia 16 de abril, está sendo feito um levantamento que tem entrado pela madrugada revenda a folha de pagamento das secretarias e analisando caso a caso a situação dos servidores para que não haja injustiça com aqueles que realmente cumprem suas funções e fazem jus aos seus salários. “Não tem mais perseguição política. O servidor pode ser ligado ao político que for, pode até nem ter votado em mim, não ter simpatia por mim, mas o que interessa é que o povo aprove o trabalho que ele faz”, conta Magalhães.
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