Diante da manifestação, presidente alterou seu trajeto durante agenda no Salão Internacional da Construção, na capital paulista
Por: Felipe Frazão
Por: Felipe Frazão
Dois dias depois do panelaço que marcou seu pronunciamento em rede nacional de rádio e televisão, a presidente Dilma Rousseff foi recebida nesta terça-feira com vaias em São Paulo. Ela visitou o Salão Internacional da Construção no Pavilhão do Anhembi e, antes mesmo da entrada da presidente, expositores da feira organizaram um coro de vaias à petista. Na sequência, entoaram gritos de "Fora PT". Ao falar no evento, porém, Dilma sequer fez menção ao ocorrido. E insistiu em um discurso baseado no seu pronunciamento de domingo.
O protesto teve início quando os expositores perceberam a movimentação de fotógrafos e cinegrafistas que se deslocavam para registrar a comitiva presidencial. Dilma entrou pelos fundos e, depois das vaias, alterou seu trajeto. O ministro da Comunicação Social, Thomas Traumann, chegou a se aproximar do local por onde Dilma deveria caminhar para medir a extensão da manifestação. E decidiu, então, mudar o roteiro para blindar a presidente do protesto. As vaias, contudo, acompanharam Dilma ao longo dos estandes. Por esse motivo, a presidente encurtou a visita à feira, e seguiu rapidamente para um espaço fechado no evento, onde discursará. Alguns expositores mais exaltados chegaram a se referir a Dilma como "ladra".
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