Dos 62 municípios do Amazonas, catorze já decretaram Estado de Emergência e dois Calamidade Pública por conta das cheias dos rios que afetam principalmente as calhas do Purus, Madeira e do Juruá, nas regiões Sul e Oeste. Os dados fazem parte do levantamento divulgado nesta quarta-feira (22), pela Associação Amazonense de Municípios (AAM) e foram coletados diretamente junto às prefeituras e defesas civis do interior do Estado após o feriado da Semana Santa.
As principais mudanças em comparação com os dados divulgados anteriormente pela AAM no início do mês são a inclusão de Boca do Acre entre os municípios em Calamidade Pública, ao lado de Humaitá, e o anuncio de Emergência em Iranduba, primeiro na Região Metropolitana de Manaus a ser afetado diretamente pela subida das águas.
De acordo com o presidente da associação, Iran Lima, a expectativa é que nas próximas semanas prefeituras nas regiões do Baixo Amazonas e do Alto Solimões também entrem em estado de Alerta e Emergência.
"No município do qual sou prefeito (Boca do Acre), o litro do combustível chegou a custar R$ 15 e sem a ajuda humanitária e o apoio do Governo do Estado o interior a situação estaria ultrapassado qualquer limite suportável, principalmente para as comunidades ribeirinhas que são os mais afetados pela cheia", destacou Lima.
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