O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) autorizou o investimento de mais de R$ 660 mil para a implantação de unidades beneficiadoras de pescado nos municípios de Itacoatiara, Maués e Tefé. Os recursos serão repassados à Universidade do Estado do Amazonas (UEA). O órgão também autorizou o repasse de cerca de R$ 240 mil para a universidade adquirir materiais permanentes.
Os recursos são oriundos de emendas parlamentares do senador Eduardo Braga (PMDB/AM) ao orçamento da União de 2012 e são vinculados ao orçamento da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).
Os valores que serão repassados à UEA para a implantação das unidades beneficiadoras de pescado, de acordo com a justificativa apresentada por Braga na emenda, são para adequação de estrutura física, a ser implantada na área urbana de Itacoatiara, Maués e Tefé; aquisição de equipamentos, como balanças, câmaras frigoríficas, refinadores de pescados, fogões industriais, entre outros; e capacitação dos envolvidos na cadeia produtiva do pescado. Para esses fins, o Mdic repassará R$ 660.239,00.
Os três municípios foram escolhidos para receber o investimento por terem forte tradição na pesca e vocação comprovada para a atividade, além de serem os municípios onde está instalado o curso de Tecnologia em Produção Pesqueira, da UEA.
"A implantação dessas unidades, com toda a certeza, vai movimentar a economia desses municípios, uma vez que a pesca é uma das atividades mais intensas em nossa região. Com as unidades beneficiadoras, poderemos evitar desperdícios e agregar valor aos produtos por meio da industrialização", explicou Eduardo Braga.
Mapeando a Amazônia
Já para a aquisição de equipamentos pela Universidade do Estado do Amazonas, o governo federal autorizou o investimento de R$ 239.761. Segundo a justificativa do projeto apresentado pelo senador, a aquisição dos materiais vai melhorar as instalações do curso superior de Tecnologia em Agrimensura, da UEA, e possibilitar integração das informações geradas no estado aos desenvolvidos no restante do país, interligados à Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo, controlada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na proposta apresentada ao ministério, Braga lembrou que a Amazônia é uma das áreas com menor cobertura de informações geodésicas monitoradas pelo IBGE, o que torna a região uma das que possui a menor precisão geoespacial do país. Os recursos são para equipar a Escola Superior de Tecnologia, em Manaus, e os Centros de Estudos Superiores de Itacoatiara e Humaitá.
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