A justiça eleitoral em Coari está prestes a
encerrar o pleito que levou à eleição os 15 novos vereadores de Coari, o novo
Vice-Prefeito e o novo Prefeito. O encerramento dá-se com a diplomação dos
eleitos, que é o reconhecimento de que os candidatos eleitos preencheram todos
os requisitos para tomar posse dos cargos a que se propuseram como
representante da sociedade que os elegeu. No centro da condução: o Ministério
Público Eleitoral e a Juíza Eleitoral.
Em Coari a atuação da magistrada Dra. Sabrina
Cumba Ferreira em parceria com o representante do Ministério Público
transformou um pleito que tinha tudo para ser um dos mais violentos em uma
eleição ordeira, onde prevaleceu à liberdade para o eleitor escolher da forma
mais isenta possível os seus representantes sem nenhum registro de violência
entre os grupos políticos oponentes. A magistrada de Coari disciplinou o pleito
e moralizou a disputa eleitoral. Impôs com sua postura gentil, porém incisiva o
respeito às normas eleitorais e o temor da prática do delito por parte dos
candidatos. Quem ganhou com isto foi à democracia, foi Coari que deixou a fama
de truculência, e a desconfiança da violência para um município onde a eleição
transcorreu tranquila, pacífica e ordeira.
A postura da juíza eleitoral em julgar com toda a
isonomia os quatro candidatos a prefeito e os mais de 170 candidatos a
vereadores que participaram do pleito foi outro fator que chamou a atenção. A
Dra. Sabrinha julgou não baseada em pressões externas, mas no puro direito, na
essência da interpretação da lei, da jurisprudência existente, no conhecimento
da legislatura, demostrando assim total capacidade e maturidade para estar na
desafiadora cadeira de juíza, que convenhamos, é uma das funções mais difíceis
e desafiadoras para qualquer cidadão.
E na reta final do pleito, vai demostrando manter
o mesmo espírito. Adotando um conceito de decisão, independência e obediência
aos prazos e procedimentos que requerem ao pleito. Deixando um legado para quem
venha presidir outras eleições em Coari: o fato de ter disciplinado de fato o
processo eleitoral, administrando com toda a maestria grupos divergentes e
permitindo ao povo escolher os seus representantes. O diálogo com a sociedade,
a presença nas ruas, o domínio da legislação, a capacidade de julgar de acordo
com as regras do direito e a condução com respeito à vontade dos cidadãos
coarienses são marcas que vão ficando à partir da atuação de uma jovem
magistrada que presidiu o pleito de 2012 em Coari, e que através deste artigo
entra para a memória e para a história.
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