O palestisno Jihad Masharawi chora a morte do filho Ahmad, de 11 meses, no hospital de Shifa, após ataque israelense à Cidede de Gaza na quarta-feira (14); Jihad é funcionário do escritório local da BBC (Foto: Majed Hamdan/AP) |
O Ministério da Defesa de Israel autorizou nesta quinta-feira (15) a
convocação de 30 mil reservistas, por conta do aumento da tensão com o
Hamas no território palestino da Faixa de Gaza. Pelo menos 19 morreram
na região desde o começo do confronto, na quarta-feira (14).
Nesta quinta-feira à tarde, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, havia afirmado que Israel "continuará realizando as ações necessárias para defender sua população".
Mais cedo, um foguete disparado da Faixa de Gaza atingiu a região de Tel Aviv, maior cidade de Israel.
O braço armado da Jihad Islâmica, as Brigadas Al-Qods, afirmou em um comunicado que havia bombardeado Tel Aviv "com um foguete Fajr 5", de fabricação iraniana, que tem um alcance máximo de 75 quilômetros, e que "o pior estava por vir".
Segundo a imprensa israelense, é a primeira desde 1991, quando o Iraque de Saddam Hussein lançou mísseis Scud, que um foguete cai nas imediações de Tel Aviv.
Três civis israelenses e dez palestinos morreram nesta quinta no segundo dia de uma grande ofensiva aérea israelense contra Gaza, com o risco de o confronto se transformar em uma guerra aberta. O exército israelense anunciou a convocação de 30 mil reservistas.
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