SOBRE COMO O CLIMA ESQUENTOU NA CÂMARA

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O post sobre o clima tenso na Câmara Municipal de Coari, gerou repercussão no meio parlamentar. A assessoria do vereador Adnamar Maciel (PMN) entrou em contato, para esclarecer alguns pontos do assunto que foi tratado aqui no blog sob o tema CLIMA ESQUENTOU NA CÂMARA MUNICIPAL (leia aqui). A assessoria não negou que realmente tenha tido uma indisposição do vereador para com o presidente, mas afirmou que Adnamar não está revoltado com o presidente da Câmara, apenas estava buscando "cumprir as prerrogativas inerentes ao seu mandato".

A DEFESA DO VEREADOR

Segundo a assessoria do vereador, a confusão aconteceu porque o mesmo quer que o presidente seja investigado em virtude de denúncias por improbidade administrativa, oferecida pelo servidor público municipal, Jean Richard Cavalcante que é parente de um secretário municipal e assessor direto do prefeito de Coari e que pede a investigação de três vultosas transferências de valores, na modalidade TED, efetuadas com a chancela de Iranilson Medeiros, totalizando R$ 600.000,00 (seiscentos mil reais) a conta de um Senhor denominado Elton Manoel Barreto.

ASSUNTO JÁ FOI ABORDADO PELA MÍDIA

O advogado Elton Barreto informou ao Jornal Acritica, que foi contratado pelo vereador Iran Medeiros para defender a Câmara de Coari na ação de cobrança do duodécimo de 2009. E o dinheiro na conta dele corresponde ao pagamento por ter vencido a disputa judicial. De acordo com o advogado, o valor total da ação foi de R$ 2.986.940,91.

“Quanto é 20% que o advogado tem direito? São R$ 600 mil cravado”, declarou Barreto. Ao responder as acusações do advogado, o Jornal A Critica declarou: "Irritado com as suspeitas levantadas por Arnaldo Mitouso, Elton Barreto disparou críticas à família e à administração do prefeito. 'Em vez de o prefeito ficar se preocupando com esse tipo de denúncia, deveria pagar os funcionários que estão sem receber. Deveria coibir a violência em Coari, começando pelo filho dele', declarou Barreto.

A ANIMOSIDADE

Segundo a assessoria do vereador, na sessão tumultuada, ele apenas queria o cumprimento do Decreto-Lei nº 201/67, que determina ao Presidente da Câmara, que ao receber uma denúncia, determine sua leitura na primeira sessão e consulte a Casa sobre o seu recebimento “pelo voto da maioria simples”. De acordo com o decreto, após o recebimento da peça acusatória, deve ser criada na mesma sessão uma comissão processante composta por três Vereadores sorteados entre os desimpedidos, respeitando a proporcionalidade das representações partidárias, conforme o §1º do artigo 58 da Constituição Federal.

A assessoria do vereador não nega o clima de animosidade que ocorreu na referida sessão, mas põe a culpa no presidente, dizendo que: "a denúncia foi oferecida no dia 20 de março de 2012 e até a presente data o Presidente não determinou a leitura em plenário. Ao exigir que a lei fosse cumprida, o Vereador Adnamar foi rechaçado por Iran e acabou tendo o seu microfone desligado. E se não bastasse o Presidente encerrou a sessão para que Adnamar não continuasse com a leitura da denúncia.

NAS ENTRELINHAS

Fato é que, apesar de Adnamar negar que tenha interesse de assumir o poder legislativo em Coari, com o afastamento do presidente da Câmara ele (Adnamar) será o principal beneficiado na linha sucessória por ser o vice-presidente do poder legislativo.

O vereador também não demostrou o mesmo zelo e a mesma pressa em votar a denúncia pelo mesmo teor contra o prefeito Arnaldo Mitouso quando foi apresentada a denúncia, agindo não "segundo as prerrogativas de seu mandato" mas segundo a conveniência. E por fim, os servidores do município nunca viram o vereador se posicionar publicamente denunciando os atrasos de pagamento e do décimo terceiro salários e nem tão pouco exigindo os cumprimentos de compromissos políticos para o trabalhador coariense, apesar de sua assessoria afirmar que ele é um dos vereadores mais atuantes do Legislativo Municipal.

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