Mais um poço de petróleo e gás descoberto em Coari




Da Reuters
 
Reserva tem capacidade de produzir 1.400 barris de óleo por dia. Descoberta pode criar novo polo produtor na Bacia do Solimões, diz estatal.


A Petrobras anunciou nesta sexta-feira (3) a descoberta de uma nova acumulação de óleo e gás na Bacia do Solimões, no Amazonas.

Em comunicado ao mercado, a companhia informou que a reserva, localizada no município de Coari, a 25 km da província petrolífera de Urucu (AM), indicou capacidade de produção diária de 1.400 barris de óleo de boa qualidade (41º API) e 45 mil metros cúbicos de gás, na Formação Juruá.

O poço foi perfurado a uma profundidade final de 3.295 metros.

"Este é o segundo sucesso exploratório no Bloco SOL-T-171, onde já está em andamento, desde 2010, o Plano de Avaliação da Descoberta do poço 1-BRSA-769-AM, informalmente conhecido como Igarapé Chibata", afirmou a Petrobras.

Segundo a companhia, confirmada a viabilidade econômica das descobertas, elas viabilizarão a criação de um novo polo produtor de petróleo e gás natural na Bacia do Solimões.

A empresa detém 100% dos direitos de exploração e produção na concessão. A companhia produz diariamente no Amazonas 53 mil barris de óleo e 11 milhões de metros cúbicos de gás natural, além de 1,3 mil toneladas de GLP.
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6 Comments:

  1. Isaias Ramos da COOPESOLDA/AM04/02/2012, 17:31

    A construção gasoduto Juruá-Coari-Manaus é descrita como marco de uma nova etapa na história do Amazonas. A partir do licenciamento ambiental.
    Temos consciência de que obras de grande porte como essa geram impactos socioambientais expressivos. Com essa visão, o Governo Municipal tem que tomar as providências necessárias para assegurar a sustentabilidade socioambiental do empreendimento. E esse é o foco do PROGRAMA ZONA FRANCA VERDE para os municípios de Coari, Codajás, Anori, Anamã, Caapiranga, Manacapuru e Iranduba.

    Aplicando o princípio ecológico da precaução, foram tomados todo o cuidado para que o licenciamento ambiental do gasoduto contivesse algumas condicionantes fundamentais a serem cumpridas pela Petrobras: evitar a erosão e o entupimento de igarapés; recuperar as áreas degradadas; não permitir, ao longo do duto, a construção de estradas perenes que permitam a invasão de terras e o desmatamento; adotar medidas restritivas à prostituição, com programas educativos e punitivos para trabalhadores da obra, PRIORIZAR A CONTRATAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA LOCAL; além de programas de geração de renda para famílias de baixa renda; adotar procedimentos eficientes para evitar o aumento de doenças como a malária, entre diversos outros.

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  2. Isaias Ramos da COOPESOLDA/AM04/02/2012, 17:41

    Além das medidas de prevenção de impactos ambientais, temos que estruturar um Programa de Desenvolvimento Sustentável para as comunidades que estão na área de influência dos gasodutos e dos poços em exploração em Coari, devemos nos unir e contar com a participação de instituições (COOPERATIVA ASSOCIAÇÕES E SINDICATOS ), entre órgãos dos governos Municipal Estadual e Federal e instituições de pesquisa e ensino do Amazonas, além de ONGs. Este Programa deve ter como missão socializar os benefícios do empreendimento, com três objetivos fundamentais: apoiar a construção da cidadania, promover o aumento da renda e fomentar a conservação ambiental no município de Coari.

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  3. Isaias Ramos da COOPESOLDA/AM04/02/2012, 17:42

    As atividades deste Programa devem ser voltadas para o aumento da renda e a conservação ambiental e baseadas em diagnósticos participativos, que identifiquem as principais características, demandas e oportunidades para a promoção do desenvolvimento sustentável. Os diagnósticos terá como finalidade mapear o estado atual do desenvolvimento sustentável de cada comunidade em Coari. Com base nesse mapeamento, será feita a identificação de prioridades para os investimentos governamentais. Esses investimentos darão origem a três Planos de Investimentos para o Desenvolvimento Sustentável da Comunidade: o Social, o Ambiental e o Econômico.

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  4. Isaias Ramos da COOPESOLDA/AM06/02/2012, 18:26

    POBRE MUNICÍPIO RICO
    A Província de Urucu é um gigantesco complexo de extração de petróleo e gás natural no coração da floresta amazônica. A melhora de vida, promessa que fez a população da cidade de Coari aceitar as mudanças desse progresso, não veio. Muito pelo contrário. O dinheiro dos royalties jorra, mas ninguém sabe para onde.
    Do primeiro poço, construído em 1986, até hoje, Coari multiplicou seu orçamento. No ano passado, foram R$ 19,14 milhões em royalties transferidos pela Petrobrás à administração municipal, além de R$ 1,25 milhão na forma de participação especial - paga quando há grande volume de produção ou rentabilidade. Dos municípios com exploração continental que é o caso de Coari, é o que mais recebe royalties, e no ranking geral perde apenas para os da região da bacia de Campos, no estado do Rio de Janeiro.
    Contudo, essa fartura de recursos não alterou a qualidade de vida de seus moradores. "A cidade passou a receber muito dinheiro, mas também muita gente. A população que vivia ao redor, espalhada, migrou para o centro(Coari)", Da mesma forma que o orçamento aumentou, a população também foi se multiplicando, e hoje são mais de 67 mil habitantes na busca pelo seu quinhão do Eldorado negro. Como não havia estrutura para isso, CRESCEU A PROSTITUIÇÃO, E DOENÇAS, COMO A MALÁRIA, PROLIFERARAM. A cerca de 2 quilômetros do porto da Petrobrás, no rio Solimões, a iluminação do terminal e a movimentação das embarcações afastaram os peixes, que eram fonte de renda e alimentação para a população ribeirinha.

    E A PETROBRAS ATÉ HOJE NÃO SE MANISFESTOU PARA FAZER INVESTIMENTO NO SOCIAL, QUALIDADE DE VIDA EM RESPEITO AO COARIENSE

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  5. Isaias Ramos da COOPESOLDA/AM06/02/2012, 18:27

    CONTINUAÇÃO
    Ao mesmo tempo, a compensação financeira pela exploração do subsolo não foi sentida pela população coariense mais carente. "Os royalties se destinavam a investimentos em áreas sociais do município. Mas o que se viu foi um aumento da marginalidade e da criminalidade. O hospital não tem equipamentos. Para nós, a saúde continua em estado de calamidade pública",O atual prefeito não presta dos recursos públicos, e não quer saber de apresentar uma alternativa viável e rentável, para o trabalhador coariense. A gente não sabe o que está sendo feito com esse dinheiro."
    Na região rural também há problemas. "Nosso bairros hoje não tem nada. Nem o centro médico nem o centro social funcionam. Muitas comunidade usam a igreja como colégio",

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  6. Isaias Ramos da COOPESOLDA/AM06/02/2012, 18:28

    CONTINUAÇÃO II

    "Coari é, de longe, o município mais rico do Amazonas." ISAIAS RAMOS DA COOPESOLDA/AM acredita que se o dinheiro fosse aplicado em projetos sociais sérios haveria pobreza, mas não miséria ou indigência. E considera que para eliminar desvios de recursos oriundos de royalties dentro da prefeituras é necessário que o TCU dê mais agilidade ao processo de fiscalização. E sugerimos também que o governo federal faça o acompanhamento mais rigoroso desses fundos, incluindo a criação de um conselho comunitário. Independente e com poderes totais, esse órgão seria formado por membros da sociedade civil (COOPERATIVAS, ASSOCIAÇÕES E SINDICATOS) para vistoriar a aplicação do dinheiro - acionando o Ministério Público a qualquer indício de irregularidade.
    É claro que nada disso adianta sem a condenação dos responsáveis, fazendo valer leis já existentes e garantindo o ressarcimento dos recursos desviados dos cofres públicos. O que beneficiaria não só o Amazonas, mas também os mais de 760 municípios que recebem royalties do petróleo no Brasil.

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