SABINO ANULA AMAZONINO - SEGUNDO HOLANDA


Os ataques do deputado Sabino Castelo Branco ao prefeito Amazonino Mendes e ao ministro Alfredo Nascimento indicam que o PTB ancorou no porto do governador Omar Aziz, a contragosto de Amazonino, que passa a ser um personagem secundário no processo de montagem das peças do xadrez da sucessão estadual. Sabino, por ter se tornado o "dono" do PTB, assumiu o papel de protagonista de uma história na qual o grande perdedor é o prefeito de Manaus, agora a reboque de um comandante açodado e disposto a tudo. Pior, Amazonino fica literalmente amarrado ao comando do deputado.

Interpretação dos Tribunais Superior Eleitoral e Supremo Tribunal Federal, de que o mandato é do partido e não do candidato eleito, praticamente obriga o prefeito engolir as decisões do seu "comandante", sob pena de incorrer em infidelidade partidária.

Sair do PTB, nem pensar. Há apenas quatro razões consideradas aceitáveis para desfiliação partidária: "criação de nova legenda; desvio do programa do partido; incorporação ou fusão com outras siglas; ou grave discriminação pessoal". O que não é o caso.

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