A vida segue. E com ela os ensinamentos que podemos aprender. E como a vida nos ensina, ela é a maior onde podemos vivenciar os maiores saberes. Como é intrigante que as pessoas enlouqueçam diante do simples vislumbre do poder, diante de uma oportunidade de se apropriar daquilo de quem tanto criticam para simplesmente sepultarem seus discursos. Como é impressionante a capacidade de produzirem sofismas como se fossem verdades, de imbróglios como se fossem atitudes dignas, de violência como se fosse indignação justa.
A vida segue a despeito de tudo o que aconteceu aqui em Coari. Apesar das injúrias, dos desaforos, da inveja exposta a luz dos fatos. A todos tornam ladrões, a todos dão adjetivos baixos e a língua afiada é usada para difamar como fogo que é ateado em meio a palha seca. Essa injuria vem vestida de um sentimento que não quer calar, a derrota. Derrotados por si mesmos, pela própria incapacidade de realizar, de fazer algo de bom, de mostrar pra que vieram e ainda se sentem com o direito de impedir que o que é correto seja feito.
Entendo que a disputa de ideais deveria ser no campo do diálogo, do debate e não do embate... Mas ferozes não entendem isso. Todos querem qualidade de vida, mas nem todos querem trabalhar. Onde está a iniciativa privada destes cidadãos? Quais os investimentos para o desenvolvimento de Coari? Em porta de bar e mesa de sinuca não há como gerar emprego e renda. Desocupados não geram tributos, não aquecem a economia. Mas eles não entendem isso... Onde está uma iniciativa de cunho social? O que fazem pelos famintos, desabrigados, desestruturados, infortunados? Nada... Não fazem nada porque só enxergam uma coisa em Coari: a prefeitura. Querem o poder, mas poderiam está fazendo algo pelo povo desde agora; no entanto não fazem porque simplesmente não é o bem do povo que querem, simplesmente quere o poder. E na justificativa desta busca pelo poder ateiam fogo, quebram vidraças de prédios públicos, difamam, berram, gritam ameaças, desejam o mal ao seu próximo, esquecem que todos somos irmãos com os mesmos defeitos, problemas e dificuldades. Já que têm tanta energia para fazer algazarra deveriam fazer algo útil para a sociedade. Mas esperar isso, é esperar demais...
Espero que sigamos em frente, pois a vida segue. Quando alguém quer deixar um assunto chato de lado, em uma roda de conversa se diz: “Vamos falar de jangada, que é pau que rola.” Pois é, vou passar à escrever sobre outros assuntos, pois falar de tanta confusão já perdeu até o sentido.
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