Um fato totalmente inusitado, que só não terminou em tragédia porque o co-piloto estava a bordo e conseguiu realizar um pouso tecnicamente perfeito. O piloto morreu em pleno voo, e o desfecho do drama foi comandado pelo copiloto, auxiliado por outro piloto que estava na aeronave. O pouso inusitado do Boeing 777 da Continental Airlines, com 247 passageiros a bordo, ocorreu na tarde de ontem (12h locais e 13h em Brasília), em Newark, New Jersey, nos EUA. O piloto, de 60 anos, morreu no meio do percurso. As causas foram naturais – o cardiologista Julien Struyven, 72 anos, que estava a bordo e atendeu o piloto, contou que, aparentemente, ele sofreu um ataque cardíaco.
Para facilitar o trabalho do copiloto, os controladores de voo “limparam” o espaço aéreo, desviando outros aviões que deveriam pousar em Newark. Os passageiros não foram informados sobre o problema. O que causou estranheza foi a tripulação ter perguntado se havia médicos a bordo. Comissários retiraram o corpo da cabine para deixá-lo na área de repouso que utilizam durante o voo.
CASO RARO
A morte de um comandante em pleno voo é um incidente raro. Em 2007, o copiloto de outro avião da Continental, com 210 pessoas a bordo, que voava entre os EUA e o México, aterrissou o aparelho depois que o piloto passou mal. O piloto morreu depois do pouso. Em 12 de abril deste ano, um passageiro teve de pousar um avião bimotor na Flórida, depois que o piloto morreu durante o voo.
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