ENCHENTES: FLAGRANTES DA NATUREZA 2

Não há aulas, mas também, vejam como as escolas estão. Esta está submersa. Meninos e meninas a espera das águas baixarem para reverem os professores e as ricas de giz ("pilotes" na verdade). Quando as águas baixarem, a vida talvez volte ao normal.



Na canoa, a criança brinca. Brinca como o menino da cidade brincaria sobre o seu skate, como se estivesse sobre a mais tenra terra. Já vi tantas crianças "pulando n'água" felizes da vida, aproveitando a abundância dos rios totalmente alheio aos problemas dos adultos. A tristeza do pai e da mãe é algo que as águas afastam do sendo das crianças. Elas, apenas brincam.




A comunidade Esperança está sob as águas, a esperança não. O povo amazonense acostumado com as idas e vindas das águas, às vezes leva susto como este ano, mas sempre se recupera. Tomar as rédeas do destino e mover-se acima do mundo líquido que se transformou seu chão é o que pode ser feito. E o ribeirinho está fazendo.



Postar um comentário

0 Comentários