Algumas notícias estes dias, mundo a fora, estão me deixando extremamente alarmado e decepcionado. Fico me perguntado: para onde caminha a humanidade? Hoje o Brasil acordou perplexo com a notícia de que um pai jogou terceiro andar abaixo ex-esposa e filho: a mulher morreu, o menino sofreu fraturas. Em São Paulo , uma mãe mata o filho de 19, sacrificando-o em um ritual de magia negra. Os índices não permitem negar a realidade, segundo pesquisa recentemente divulgada "o Brasil é o país que lidera o ranking de mortes intencionais, como assassinatos. São 4,69 casos por 100 mil habitantes, quase o dobro do segundo colocado, a África do Sul (2,84 casos/100mil habitantes). O México (2,20 casos/100 mil habitantes) está na terceira colocação. Os menores indicadores são da Alemanha (0,07 casos/100 mil habitantes) e da Espanha (0,12 casos/100 mil habitantes).
Quando há alguém doente, o que precisa? De tratamento. O problema é detectar. Não detectamos porque não prestamos atenção nas pessoas. Aquela mãe perto de fazer uma loucura, o pai pronto a despontar em um ataque de fúria, o filho que está se perdendo no mundo negro das drogas, o pífio lascivo que se aproxima de uma menor, a arma que está pronta a ser usada em direção da própria cabeça da jovem desiludida, a filha que trama a morte dos pais. Seja o que for pessoas assim precisam de tratamento, de uma orientação, e não de apoio. Após o delito cometido só restam lágrimas, remorso, desespero, tristeza, tribulação, a colheita do que foi semeado. Para que a humanidade não caminhe para o precipício, empurrada pela própria racionalidade brutal dos homens, precisamos perceber o divino dentro de cada individuo, para que ele não desça ao nível dos demônios.
Daniel Maciel
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