A apreensão de requisições de combustível em nome da coligação “Manaus-um futuro melhor”, pela Polícia Federal, um dia antes da realização do primeiro turno, pode resultar na cassação do registro do candidato Amazonino Mendes. Ao apresentar a denúncia hoje, o Ministério Público eleitoral pediu a aplicação de multa ao candidato e cassação do registro ou do diploma, conforme prevê o artigo 41 - A da Lei 9504-97.
Essa é a mais grave denúncia envolvendo o candidato, depois de se livrar de um processo no qual foi acusado de não ter quitado débitos com a justiça eleitoral. Amazonino, mesmo na eventualidade de vencer a eleição de domingo, pode sequer ser diplomado.
O artigo 41 – A da Lei 9504-97, diz que constitui captação de sufrágio, vedada por esta Lei, o candidato doar, oferecer, prometer, ou entregar ao eleitor, com o fim de obter-lhe o voto, bem ou vantagem pessoal de qualquer natureza, inclusive emprego ou função pública, desde o registro da candidatura até o dia da eleição, inclusive, sob pena de multa de mil a cinqüenta mil Ufir, e cassação do registro ou do diploma,
A denúncia envolve o posto de gasolina RECOPEL - DNP, localizado na av. Djalma Batista – Flores, que franqueava a distribuição do combustível com a coligação de Amazonino.
A Polícia Federal, durante o flagrante, deteve o gerente do posto e recolheu centenas de "requisições de combustível", encontradas no escritório da empresa.
A coligação de Amazonino, em sua defesa, alegou que tinha autorização do tribunal eleitoral para distribuir o combustível, mas o desembargador Ari Moutinho, disse desconhecer a autorização.
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